Papa recebe embaixador ucraniano para discutir possível visita à Kiev
Andrii Yurash disse que país quer cumprimentar Francisco antes da viagem ao Cazaquistão
O papa Francisco recebeu, neste sábado (6.ago), o embaixador da Ucrânia no Vaticano, Andrii Yurash, para discutir uma possível viagem à capital do país, Kiev. A visita teria como objetivo aumentar os esforços e pedidos para o fim da ofensiva russa no território ucraniano, iniciada em 24 de fevereiro deste ano.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
"Momentos de comunicação com o Santo Pai são sempre inspiradores. Especialmente quando há a chance de discutir assuntos que estão 'na mesa' por um longo tempo, como a visita do papa à Ucrânia. O país quer conhecer e cumprimentar Sua Santidade o mais rápido possível, mesmo antes da viagem ao Cazaquistão", disse o embaixador.
Moments of communication with HolyFather are always inspirational. Especially when there is a chance to discuss and promote subjects that is "on table" for a long time, like Pope?s visit to Ukraine:??wants to meet and greet HisHoliness as quick as possible,even beforeHisTrip to?? pic.twitter.com/2kxGatvWsz
? Andrii Yurash (@AndriiYurash) August 6, 2022
O encontro entre Francisco e Yurash havia sido divulgado pelo secretário da Santa Sé para Relações com os Estados, Paul Richard Gallagher, no início de agosto. Apesar do diplomata adiantar as discussões sobre a possível viagem do pontífice à Kiev, o Vaticano ainda não confirmou ou comentou sobre o assunto discutido na reunião.
Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, Francisco tem exercido um papel ativo nas mensagens de paz. Em julho, por exemplo, o pontífice voltou a criticar a guerra e afirmou que reza todos os dias para que o conflito chegue ao fim. A declaração foi feita pouco tempo após ele se oferecer para auxiliar nas negociações de cessar-fogo.
+ Primeira carga de cereais ucranianos é autorizada a seguir para Líbano
"As guerras são sempre injustas porque quem paga por elas é o povo de Deus. Os nossos corações não podem deixar de chorar perante crianças e mulheres assassinadas e perante todas as vítimas da guerra. A guerra nunca é o caminho", frisou.
