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Jornalismo

Maioria dos refugiados ucranianos afirmam não querer voltar ao país

Grupo considera segurança, laços familiares e acesso ao emprego como prioridade na hora de se mudar

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Civis ucranianos em situação de refúgio somam mais de 9,1 milhões | Divulgação
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Uma pesquisa feita pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) apontou que grande maioria dos refugiados ucranianos não querem voltar ao país. Os dados, divulgados nesta 3ª feira (19.jul), mostram que um possível retorno ao território aconteceria somente com o fim da guerra e aumento da segurança. 

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Atualmente, os civis estão hospedados em acomodações alugadas, locais coletivos ou em casas de família. Dos mais de 4,9 mil entrevistados, 16% afirmaram que planejavam ir à Ucrânia nos próximos dois meses, sendo que 15% disse encarar a viagem apenas para visitar a família, obter suprimentos ou ajudar parentes a evacuar.

Em relação à vontade de permanecer no país anfitrião, 79% dos refugiados localizados na Polônia planejam ficar no território, enquanto 24% dos cidadãos hospedados pela Hungria, Moldávia e Romênia desejam se mudar permanentemente para as nações. Juntos, os países contabilizam mais de 1,4 milhão dos 9,1 milhões de refugiados.

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Os principais motivos apontados pelo grupo para permanecerem nas nações anfitriãs foram: segurança, laços familiares e acesso ao emprego. Apesar de opiniões mistas sobre a qualidade de vida no hospedeiro, devido à preconceitos, a maioria dos civis afirmou que tinham se deslocado a tempo de encontrar emprego ou matricular as crianças na escola.

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