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Jornalismo

Anistia acusa Rússia de crime de guerra após ataque em teatro ucraniano

Dezenas de civis estavam no local, que servia como refúgio contra os combates

Imagem da noticia Anistia acusa Rússia de crime de guerra após ataque em teatro ucraniano
Explosões foram causadas por duas bombas de 500 quilos, lançadas por um avião | Reprodução/redes sociais
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O ataque russo a um teatro na cidade de Mariupol, no sul da Ucrânia, foi classificado como crime de guerra por membros da Anistia Internacional. As duas explosões foram causadas por duas bombas de 500 quilos, lançadas por um avião, e deixaram ao menos 12 mortos e dezenas de feridos.

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"A Anistia Internacional acredita que pelo menos uma dúzia de pessoas foram mortas no ataque, mas também é provável que muitas outras mortes não possam ter sido registradas", revelou a entidade, que contou com o depoimento de testemunhas e relatórios públicos de mortes. Na data do ataque, o teatro estava sendo utilizado como refúgio por civis.

No início do mês, a Anistia já havia acusado Moscou de crimes de guerra devido a bombardeios na cidade de Kharkiv, onde vários cidadãos morreram por conta do alcance de bombas de fragmentação. Após investigação, a organização afirmou ter encontrado evidências de sete ataques a bairros residenciais no município.

Ao todo, foram elencados quatro cenários possíveis sobre o motivo do ataque: primeiro, a Rússia "atingiu o teatro sabendo que se tratava de um alvo civil"; segundo, Moscou atacou o local "acreditando tratar-se de um alvo militar"; terceiro, o edifício "não era um alvo, mas foi atingido num ataque indiscriminado"; e quarto, "um bombardeio por engano". Todos os cenários, no entanto, constituem crimes de guerra.

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Até o momento, o governo ucraniano contabiliza mais de 12 mil investigações por crimes de guerra desde o início da ofensiva, em 24 de fevereiro. Os casos, que incluem assassinatos, torturas, prisões e deslocamentos forçados, também são apurados por membros da União Europeia (UE) e pela promotoria do Tribunal Penal Internacional.

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