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Jornalismo

Termina prazo russo para soldados ucranianos se renderem em Mariupol

Maioria dos militares segue posicionada na antiga fábrica de aço Azovstal

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Disputa pela cidade portuária de Mariupol vem se intensificado a cada dia | Divulgação/Governo da Ucrânia
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O prazo estipulado pelo exército russo para que os soldados ucranianos se rendessem na cidade de Mariupol, localizada no sul do país, terminou nesta quarta-feira (20.abr), às 12h (horário local). Esse é o terceiro ultimato feito pelos defensores de Moscou para os combatentes que permanecem na antiga fábrica de aço Azovstal, que tornou-se linha de frente do confronto.

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"Esses podem ser nossos últimos dias, nossas últimas horas de vida", disse o comandante da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais da Ucrânia, Sergei Volyna. Pelas redes sociais, ele informou que o exército russo é dez vezes mais numeroso que o ucraniano e pediu para que os líderes mundiais ajudem o país.

Nesta manhã, um cessar fogo temporário foi declarado entre os países para a implementação de um corredor humanitário. O prefeito de Mariupol, Vadym Boichenko, disse que a operação espera alcançar cerca de 6 mil pessoas, em especial mulheres, crianças e idosos, que permanecem na região. 

A disputa pela cidade portuária vem se intensificado a cada dia, uma vez que caso as tropas russas ocupem totalmente a região, o exército poderia conectar por terra a Crimeia, anexada por Moscou em 2014, com as regiões separatistas de Donbass. O cenário seria uma importante passagem de suprimentos e liberaria um grande número de soldados para participar dos conflitos em outras partes da Ucrânia.

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Analistas acreditam que Moscou queira comemorar a tomada de Mariupol em 9 de maio, aniversário da rendição nazista na Segunda Guerra Mundial. 

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