Número de crimes contra bancos caiu 38,4% em 2021, diz Febraban
Pesquisa consultou 17 instituições financeiras, que respondem por mais de 90% do mercado bancário
A quantidade de crimes praticados contra agências bancárias e caixas eletrônicos caiu 38,4% em 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com levantamento divulgado nesta 3ª feira (5.abr) pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). No último ano, houve 303 ocorrências, ante 492 de 2020.
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A pesquisa consultou 17 instituições financeiras, que respondem por mais de 90% do mercado bancário no país. Ainda de acordo com ela, a quantidade de assaltos e tentativas de assaltos a agências bancárias teve queda de 36,2% de 2020 para 2021, indo de 58 para 37, enquanto o número de ataques a caixas eletrônicos recuou 38,7% - de 432 para 266.
Segundo o presidente da Febraban, Isaac Sidney, "o setor bancário está fortemente empenhado em ações tecnológicas e novos produtos que reduzem a necessidade do uso de dinheiro em espécie e em grandes quantias, o que tem sido fundamental para desestimular as ações criminosas, das quais os bancos também são vítimas".
Anualmente, as instituições financeiras vêm investindo cerca de R$ 9 bilhões para tentar impedir o avanço dos crimes, três vezes mais do que investiam há dez. Como consequência, afirma a Febraban, há uma "tendência contínua" de redução no número de assaltos a bancos desde 2000. Naquele ano, foram 1.903. A quantidade de 2021 é 98% menor. O total anual de ataques a caixas eletrônicos, por sua vez, vem caindo desde 2014, quando houve o pico de crimes do tipo, com 3.584 registros; em sete anos, a redução foi de 92,5%.
A federação atribui a diminuição no volume de ocorrências também a uma "estreita parceria dos bancos com as polícias (Civil, Militar e Federal) e com o Poder Judiciário no combate à criminalidade, propondo novos padrões de proteção, muitos deles resultantes dos trabalhos desenvolvidos na Comissão de Segurança Bancária da Febraban, da qual participam representantes das principais instituições financeiras do país".
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