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Lavrov diz que ocidente está interpretando ação russa de maneira equivocada

Segundo ministro, operação militar também tem como objetivo eliminar o neonazismo em regiões ucranianas

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Declaração do ministro foi feita durante o oitavo dia da operação militar na Ucrânia | Flickr
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou, nesta 5ª feira (3.mar), que os países ocidentais estão interpretando a operação militar russa na Ucrânia de maneira equivocada. Segundo ele, além de prevenir que o território ucraniano seja uma ameaça ao país, as forças russas estão tentando defender os cidadãos do neonazismo e crimes frequentes de violência em determinadas regiões, como Donbass.

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"Ninguém quer nos escutar. É muito triste o que está acontecendo, mas tenho certeza de que a raiva dos países ocidentais irá passar e eles irão nos entender", disse Lavrov. Ele acrescentou que a Rússia não irá permitir que as autoridades dos Estados Unidos ou da União Europeia determinem como o país deve agir. 

Questionado, o ministro também lamentou a destruição na Ucrânia e as vítimas procedentes dos bombardeamentos feitos pelas forças russas. "Eu já falei que qualquer vida humana não tem preço, mas ações militares sempre causam vítimas e não só entre os militares, mas também entre os civis. Os nossos homens têm uma ordem: só usarem armas contra as infraestruturas militares", disse.

Lavrov ainda assegurou que o governo russo não têm intenção de utilizar armas nucleares nos combates militares e que os rumores sobre uma possível terceira guerra mundial foram iniciados por líderes ocidentais. Além disso, ele garantiu que o país está disposto a ter uma conversa com as autoridades ucranianas para entrar em negociação.

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"Estamos prontos para negociações. Quando o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu negociações, [Vladimit] Putin enviou as delegações e ficamos esperando a posição dos nossos colegas ucranianos para podermos assinar um pacto de paz baseados no Conselho de Segurança e Relações Internacionais. Estamos prontos para uma conversa, mas nossa operação militar tem que continuar", explicou o ministro.

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