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Jornalismo

"Brasil deve temer a doença, nunca o remédio", diz SBP sobre vacinação

Nota de repúdio foi divulgada após falas de Bolsonaro sobre Anvisa e imunização infantil

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Expectativa é que imunização infantil comece entre 15 e 17 de janeiro | Divulgação
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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou, na noite de 5ª feira (6.jan), uma nota de repúdio em que reforça a segurança da vacinação contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Segundo a entidade, a população deve temer a doença, e não o remédio.

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"A população não deve temer a vacina, mas, sim, a doença que ela busca prevenir, bem como suas complicações, como a covid longa e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, manifestações que consolidam a necessidade da imunização do público infantil", diz o texto. "Até o momento, os estudos realizados apontam a eficácia e a segurança da vacina aplicada na população pediátrica, a qual é fundamental no esforço para reduzir as formas graves da covid-19."

A nota, segundo a SBP, foi feita em resposta a "comentários de autoridades sobre possíveis riscos decorrentes da imunização". A manifestação ocorreu horas após o presidente Jair Bolsonaro (PL) atacar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), bem como a vacinação infantil contra o coronavírus.

"A vacina previne a morte, a dor, sofrimento, emergências e internação em todas as faixas etárias. Negar este benefício às crianças sem evidências científicas sólidas, bem como desestimular a adesão dos pais e dos responsáveis à imunização dos seus filhos, é um ato lamentável e irresponsável que, infelizmente, pode custar vidas", reforçou a entidade. 

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Na última 4ª feira (5.jan), o Ministério da Saúde incluiu as crianças de 5 a 11 anos no cronograma de vacinação contra a covid-19. A imunização começará por menores com comorbidades, deficiência permanente, indígenas e quilombolas. Posteriormente, a pasta recomenda que sejam vacinadas crianças que vivem com pessoas do considerado grupo de risco.

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