Pastor que foi preso por intolerância ataca negros e homossexuais
Após culto de pastora, religioso evangélico xinga colega e zomba da polícia. Ele já foi detido por intolerância religiosa
Primeiro Impacto
Depois dos ataques homofóbicos e racistas da pastora Karla Cordeiro, de uma igreja em Nova Friburgo (RJ), um outro religioso evangélico do Rio de Janeiro dobrou a carga de injúrias a negros e LGBTQIA+ durante um culto. O vídeo caiu nas redes sociais e despertou ainda mais indignação.
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O pastor Tupirani da Hora Lores, da igreja Geração Jesus Cristo, além de xingar a outra religiosa por ter pedido desculpas pelas falas, com direito a palavrões em meio a aleluias de fiéis, já foi condenado e preso por intolerância religiosa. Durante o culto, enquanto Lores bradava palavras de baixo calão, os participantes louvavam o religioso.
"Manda o delegado vim aqui pedir a minha retratação! Ele não é homem pra isso! Eu sou vencedor do sistema! Eu falo e mando pra p*** que pariu e continuo mandando! Manda de novo a [polícia] Federal dentro da minha casa pra ver se eu cresço ou diminuo, p*****!", disse, zombando da polícia. É possível ouvir um fiel gritar "aleluia!" ao fundo.
As ofensas a negros e homossexuais seguiram: "A igreja de Jesus Cristo não levanta a placa de negro nenhum e não levanta a placa de político e de viado! A igreja levanta a sua própria placa!", sendo exaltado pelos participantes, com mais "aleluias" e "glória a Deus!". O pastor ainda chamou Karla Cordeiro de p*** e prostituta.
Lores já foi preso e condenado por intolerância religiosa ao atacar umbandistas e pedir o massacre de judeus. Os fiéis são conhecidos no Rio por andarem com camisetas pretas e com a inscrição "Bíblia sim, Constituição não".