Jornalismo
Hospital troca corpos de pacientes e família enterra pessoa errada em Natal
Caso ocorreu em um hospital privado e de renome da capital do Rio Grande do Norte
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Um hospital privado de Natal trocou os corpos de dois pacientes mortos por Covid-19 nesta terça-feira (23). Ao tentar liberar o corpo do aposentado Gerde Luís Xavier Damasceno, de 63 anos, familiares descobriram que o corpo do homem já havia sido entregue a outra família, que o sepultou.
Ao SBT, o filho do aposentado comentou que descobriu o erro quando foi ao necrotério do hospital identificar o corpo do pai. Ao indicar o nome do paciente, o funcionário o informou que outra pessoa já havia feito a identificação e o corpo tinha sido levado. Assustado e por ser o único filho vivo de Gerde Damasceno - o irmão faleceu um pouco antes, também de covid-19 - o homem entrou em contato com a assistência social e enfermeiros do hospital, mas demorou para obter retorno.
Gerde estava internado desde 4 de março e foi levado por uma família que tinha um parente internado desde o dia 5 de março no local. O filho do outro idoso, que não quis se identificar, reclamou da forma como a identificação acontece no hospital:
"Eles trazem o suposto corpo que ele indica como seu familiar, coloca por trás de uma porta de vidro e esse vidro é bem embaçado, não sei por qual motivo, e rapidamente abre o saco e mostra o cadáver que indica ser o do familiar falecido, né? Nesse momento, o cadáver que me foi apresentado como sendo do meu pai trazia uma gaze, uma espécie de cobertura no rosto, não sei por qual motivo, que impedia uma perfeita identificação daquele corpo. Eu imaginei, diante do estado de elevada emoção, que ali fosse o corpo do meu pai porque não se imagina que o hospital de renome como esse traga um corpo de uma outra pessoa dizendo que é do seu pai."
O caso foi confirmado pelo Hospital do Coração, que lamentou a troca e afirmou que está prestando assistência às famílias.
Ao SBT, o filho do aposentado comentou que descobriu o erro quando foi ao necrotério do hospital identificar o corpo do pai. Ao indicar o nome do paciente, o funcionário o informou que outra pessoa já havia feito a identificação e o corpo tinha sido levado. Assustado e por ser o único filho vivo de Gerde Damasceno - o irmão faleceu um pouco antes, também de covid-19 - o homem entrou em contato com a assistência social e enfermeiros do hospital, mas demorou para obter retorno.
Gerde estava internado desde 4 de março e foi levado por uma família que tinha um parente internado desde o dia 5 de março no local. O filho do outro idoso, que não quis se identificar, reclamou da forma como a identificação acontece no hospital:
"Eles trazem o suposto corpo que ele indica como seu familiar, coloca por trás de uma porta de vidro e esse vidro é bem embaçado, não sei por qual motivo, e rapidamente abre o saco e mostra o cadáver que indica ser o do familiar falecido, né? Nesse momento, o cadáver que me foi apresentado como sendo do meu pai trazia uma gaze, uma espécie de cobertura no rosto, não sei por qual motivo, que impedia uma perfeita identificação daquele corpo. Eu imaginei, diante do estado de elevada emoção, que ali fosse o corpo do meu pai porque não se imagina que o hospital de renome como esse traga um corpo de uma outra pessoa dizendo que é do seu pai."
O caso foi confirmado pelo Hospital do Coração, que lamentou a troca e afirmou que está prestando assistência às famílias.
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