Chance de 3ª onda de Covid-19 em Manaus é apontada por cientistas
Sem medidas drásticas, capital do Amazonas pode enfrentar novo colapso e mais mortes. Equipe tinha previsto 2ª onda na capital
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Vivendo um dos maiores desafios de saúde pública em anos, Manaus, capital do Amazonas, pode ser alvo de uma "terceira onda" de coronavírus.
A pandemia, negligência e a falta de recursos na cidade escancararam uma situação calamitosa: 2.522 pessoas morreram de Covid-19 no estado em janeiro deste ano, número muito próximo do acumulado entre abril e maio do ano passado, auge da doença, quando 2.850 vieram a óbito no estado.
Em um cenário de perspectivas incertas, cientistas preveem que o Amazonas pode ser alvo de uma nova onda da doença. O estudo foi realizado pelos mesmos profissionais que apontaram a segunda onda, na revista Nature.
De acordo com os estudiosos, a medida necessária para conter o avanço da doença seria impor lockdown com, ao menos, 90% da população isolada e iniciar vacinação em ritmo muito maior do que no restante do país. Caso essas medidas não sejam adotadas, o risco é que a pandemia se espalhe ainda mais pelo Brasil.
No artigo, o biólogo e doutorando de Biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) Lucas Ferrante, indica que é necessária "fiscalização forte da polícia" em relação ao lockdown em Manaus e que "é impensável a volta às aulas presenciais em qualquer local do Brasil neste momento", de modo a impedir o avanço da variante do coronavírus encontrada no estado.
Conforme a não adoção das medidas mais drásticas, a tendência é que novas cepas possam surgir, aumentando a transmissibilidade e mutação do vírus. Essa possibilidade colocaria em xeque a resistência das vacinas existentes.
A pandemia, negligência e a falta de recursos na cidade escancararam uma situação calamitosa: 2.522 pessoas morreram de Covid-19 no estado em janeiro deste ano, número muito próximo do acumulado entre abril e maio do ano passado, auge da doença, quando 2.850 vieram a óbito no estado.
Em um cenário de perspectivas incertas, cientistas preveem que o Amazonas pode ser alvo de uma nova onda da doença. O estudo foi realizado pelos mesmos profissionais que apontaram a segunda onda, na revista Nature.
De acordo com os estudiosos, a medida necessária para conter o avanço da doença seria impor lockdown com, ao menos, 90% da população isolada e iniciar vacinação em ritmo muito maior do que no restante do país. Caso essas medidas não sejam adotadas, o risco é que a pandemia se espalhe ainda mais pelo Brasil.
No artigo, o biólogo e doutorando de Biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) Lucas Ferrante, indica que é necessária "fiscalização forte da polícia" em relação ao lockdown em Manaus e que "é impensável a volta às aulas presenciais em qualquer local do Brasil neste momento", de modo a impedir o avanço da variante do coronavírus encontrada no estado.
Conforme a não adoção das medidas mais drásticas, a tendência é que novas cepas possam surgir, aumentando a transmissibilidade e mutação do vírus. Essa possibilidade colocaria em xeque a resistência das vacinas existentes.
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