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Manaus tem 10 dias para responder se Saúde pressionou uso de cloroquina

TCU determinou que capital responda sobre tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada

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Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
• Atualizado em
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O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que Manaus responda se o Ministério da Saúde pressionou a capital a tratar pacientes com Covid-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada, como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina. A Secretaria de Saúde tem dez dias para acatar a decisão do TCU. O prazo acaba na próxima 2ª feira (15.fev).

A decisão foi dada pelo ministro Benjamin Zymler, do TCU, na última 6ª feira (5.fev). No despacho, o ministro solicita informações sobre o chamado tratamento precoce contra Covid-19. 

Zymler também questiona se a equipe do Ministério da Saúde fez algum tipo de pressão ao uso dos medicamentos em visita realizada em 11 de janeiro. À época, a capital já apresentava um grande número de casos e internações por Covid-19. 

O documento ainda pede informações sobre como foi a vista do Ministério da Saúde e questiona qual é o posicionamento do município sobre o uso da cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina. Caso o pedido de uso dos medicamentos seja confirmado, o texto estabelece que sejam apuradas as responsabilidades dos envolvidos e aplicadas as sanções cabíveis.

"Não se mostra razoável que o governo federal incentive em Manaus o uso de medicamento que se sabe ineficaz para os pacientes acometidos da Covid-19", diz trecho da decisão do ministro Benjamin Zymler. Confira a íntegra do documento:


Despacho TCU - Benjamin Zymler | Tratamento precoce em Manaus by Lis Cappi on Scribd

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