Motorista cai em emboscada preparada para passageiro e é assassinado
Dentre os homens apontados como principais autores do crime, um foi preso pela polícia e o outro está foragido
Imagem gravada por câmera de monitoramento mostra passageiro se aproximando do veículo chamado por aplicativo (SBT Jornalismo)
Primeiro Impacto
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O motorista de aplicativo Geraldo Íris Gontijo, de 51 anos, foi assassinado em Goiás durante uma corrida em que levava, sem saber, um homem para o qual criminosos haviam preparado uma emboscada. O caso ocorreu na madrugada do dia 12 de janeiro e foi elucidado pela polícia nesta semana.
Imagens do circuito de segurança de um condomínio, no município de Valparaíso, mostram o momento em que Dyego de França Santos, de 31, entra no carro de Geraldo como passageiro. De acordo com a Polícia Civil, o homem mais novo havia chamado um veículo de aplicativo porque queria tirar uma história a limpo, na casa de um desafeto.
Ele estava sendo ameaçado por ter, supostamente, matado o irmão de um traficante em 2017, no Novo Gama. Porém, chegando no destino da viagem, Dyego e o motorista foram recebidos a tiros. Nas palavras do delegado Rafael Abrão, "infelizmente o senhor Geraldo não tinha nada a ver com essa rixa entre os dois, foi uma fatalidade que aconteceu com ele, uma tragédia mesmo, que tava infelizmente no local errado, na hora errada".
Após o tiroteio, as duas vítimas foram deixadas dentro do carro, no setor de Chácaras Anhanguera B, em Valparaíso II. Para socorrer Dyego, que estava no banco do passageiro, ferido, moradores da região dirigiram o automóvel até o Hospital de Santa Maria. Somente ao chegaram no local que descobriram o corpo de Geraldo dentro do porta-malas.
Dois homens são apontados como principais autores do crime. São eles Higor de Oliveira Silva, de 26, e o namorado da mãe dele, Marcos Vinícius Santos Souza, de 24. A polícia prendeu o segundo, mas o outro está foragido. A delegada Samya Noleto faz um apelo à população: "se verificar a imagem, entre em contato imediato com a gente, porque ele é uma pessoa muito perigosa, ele já está em regime aberto, ele é traficante, ele tem uma passagem assim pela polícia de uma pessoa violenta e perigosa".
Outras duas pessoas são suspeitas de terem dado cobertura aos criminosos. O corpo do motorista de aplicativo morto no caso foi enterrado na semana passada, no cemitério do Novo Gama, em Goiás.
