Fiocruz: "Ainda não se pode afirmar que o Brasil vive uma 2ª onda"
Instituição divulgou boletim em que alerta para alta no número de casos de Covid-19 na última semana. Gráficos mostram que país não saiu nem da "1ª onda"
![Fiocruz: "Ainda não se pode afirmar que o Brasil vive uma 2ª onda"](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FProfissional_da_saude_joga_mascara_de_protecao_usada_no_lixo_09d36d93b6.jpg&w=1920&q=90)
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Um post nas redes sociais dá a dimensão da situação da pandemia de coronavírus no Brasil. Nele, gráficos mostram que o país sequer saiu da primeira onda, quando comparadas as tabelas de países europeus.
Enquanto Itália, França e Rússia possuem ondas bem distintas, com picos, queda e novas altas, ainda maiores, o Brasil tem um platô. Ou, ainda, é possível ver no site da Universidade John Hopkins o mesmo tipo de gráfico: uma "segunda onda" por aqui não é um termo muito adequado, ainda que os casos tenham aumentado no mês de novembro, conforme imagem abaixo.
![Em sentido horário, Brasil, Itália, Rússia e França](https://static.sbt.com.br/media/playlist/20100819010914/20190128092932/tn/20201127170638.png)
Nesse sentido, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, em boletim que acompanha o avanço da Covid-19, que a atual situação do Brasil não pode ser chamada de "segunda onda".
No documento, a instituição afirma que há uma "inversão da tendência de redução desses indicadores" e que isso "deve servir como alerta para todo o sistema de saúde". A Fiocruz recomenda reforço a estrutura dos hospitais e aumentar ações de conscientização, realização de testes, isolamento e quarentena.
O "apagão" dos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde no início do mês são ponto-chave do boletim, já que esta falta pode mascarar dados reais, tendo "um quadro de indicadores que efetivamente não reflete a realidade", acrescentando que a falta de testagem é um fator agravante.
Enquanto Itália, França e Rússia possuem ondas bem distintas, com picos, queda e novas altas, ainda maiores, o Brasil tem um platô. Ou, ainda, é possível ver no site da Universidade John Hopkins o mesmo tipo de gráfico: uma "segunda onda" por aqui não é um termo muito adequado, ainda que os casos tenham aumentado no mês de novembro, conforme imagem abaixo.
![Em sentido horário, Brasil, Itália, Rússia e França](https://static.sbt.com.br/media/playlist/20100819010914/20190128092932/tn/20201127170638.png)
Nesse sentido, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, em boletim que acompanha o avanço da Covid-19, que a atual situação do Brasil não pode ser chamada de "segunda onda".
No documento, a instituição afirma que há uma "inversão da tendência de redução desses indicadores" e que isso "deve servir como alerta para todo o sistema de saúde". A Fiocruz recomenda reforço a estrutura dos hospitais e aumentar ações de conscientização, realização de testes, isolamento e quarentena.
O "apagão" dos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde no início do mês são ponto-chave do boletim, já que esta falta pode mascarar dados reais, tendo "um quadro de indicadores que efetivamente não reflete a realidade", acrescentando que a falta de testagem é um fator agravante.
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