Jornalismo
Diretor da Anvisa diz que suspensão de vacina foi decisão técnica
Guerra política "tem que ficar do muro para fora" da agência, segundo Antonio Torres Barra
Nathália Fruet
• Atualizado em
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O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Torres Barra, negou nesta 3ª feira (10.nov) que a agência tenha agido politicamente ao suspender os testes clínicos da Coronavac, vacina que está sendo testada pelo Instituto Butantan, órgão ligado ao governo de São Paulo. De acordo com Torres, a decisão foi técnica e a Anvisa não toma parte em qualquer disputa entre o Planalto e o Governo de São Paulo.
Antonio reconheceu existir tensão política em torno da vacina, mas disse que esta não inclui a agência. "O que o cidadão brasileiro não precisa é uma Anvisa contaminada por guerra política. Ela existe? Existe. Mas tem que ficar do muro para fora desse prédio", comentou.
O caso da Coronavac vacina rendeu mais um capítulo na rixa entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria. No Facebook, Bolsonaro disse que ganhou "mais uma" de Doria, referindo-se à suspensão dos estudos para a vacina. Também disse que o medicamento pesquisado em São Paulo representa "morte, invalidez, anomalia".
Antonio reconheceu existir tensão política em torno da vacina, mas disse que esta não inclui a agência. "O que o cidadão brasileiro não precisa é uma Anvisa contaminada por guerra política. Ela existe? Existe. Mas tem que ficar do muro para fora desse prédio", comentou.
O caso da Coronavac vacina rendeu mais um capítulo na rixa entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria. No Facebook, Bolsonaro disse que ganhou "mais uma" de Doria, referindo-se à suspensão dos estudos para a vacina. Também disse que o medicamento pesquisado em São Paulo representa "morte, invalidez, anomalia".
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