Partidos com maiores bancadas na Câmara perdem força nas capitais
Legendas campeãs de voto nas eleições de 2018 aparecem com dificuldades nas pesquisas deste ano
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Os partidos que conquistaram as maiores bancadas na Câmara dos Deputados nas eleições de 2018 perdem força na corrida pelas prefeituras das capitais federais. Lideranças locais buscaram legendas de Centro como PSDB e DEM para a disputa, e o PT e o PSL, cada sigla com, respectivamente, 54 e 52 deputados, foram esvaziados nas maiores cidades do país.
O único petista à frente nas pesquisas eleitorais recentes é João Coser, em Vitória. Já a ex-sigla do presidente Jair Bolsonaro não avançou com nenhum candidato nas grandes cidades.
O SBT News levou em consideração os 10 partidos com maior número de cadeiras na Câmara nas eleições passadas. Além do PT e do PSL, estão PP (38), PSD (35), MDB (34), PL (33), PSB (32), PRB (30), PSDB (29) e DEM (29). Entre elas, as duas legendas com menor representatividade são as que mais avançaram nas capitais.
Concorrentes tucanos e democratas podem emplacar o maior número de candidatos: cada legenda com cinco nomes nas capitais. Ambas as siglas reúnem 29 deputados e são a 9ª e a 10ª bancadas com maior número de cadeiras na Câmara.
O DEM lidera no Rio de Janeiro, com Eduardo Paes; em Curitiba, com Rafael Greca; em Florianópolis, com Gean Loureiro; em Salvador, com Bruno Reis; e no Macapá, com Josiel - irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Já o PSDB pode emplacar prefeitos em São Paulo, com Bruno Covas; Álvaro Dias, em Natal; Cinthia Ribeiro, em Palmas; Hildon Chaves, em Porto Velho; e Minoru Kinpara, em Rio Branco.
Tradicionalmente conhecida por eleger muitos prefeitos e vereadores, o MDB é a terceira sigla que tenta conquistar mais prefeituras, com três candidatos. A sigla encolheu em 2018 de 66 parlamentares para apenas 34. Com isso, foi reduzido ainda acesso a fundo partidário e a tempo de televisão.
O Podemos também reúne três candidatos - em Cuiabá, São Luís e em Manaus. Na quinta posição está o PSD, com dois nomes: Kalil, que deve vencer no primeiro turno em Belo Horizonte, e Marquinhos Trad, em Campo Grande. Depois está o PDT, também com dois candidatos em Aracaju e em Fortaleza. O PT, o PCdoB, o PSB, o PP, Psol e Solidariedade reúnem apenas um concorrente cada um.
Para o cientista político Geraldo Tadeu, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), é comum que partidos de centro, centro-direita e centro-esquerda consigam emplacar o maior número de candidatos, porque acomodam mais facilmente lideranças locais.
"Em termos de partido, perde-se um pouco da dinâmica da eleição municipal, que não é propriamente partidária, mas pessoal. Os eleitores votam em uma pessoa, que por acaso pertence a um partido", explicou. "Partidos como o PSL e o PT são mais militantes, com bandeiras bem definidas", completou.
Tadeu ressaltou ainda que o cenário do pleito não deve interferir nas eleições presidenciais de 2022. "Uma prefeitura de capital tem certa influência para a eleição de governador, muito pouco para a eleição da Presidência".
O único petista à frente nas pesquisas eleitorais recentes é João Coser, em Vitória. Já a ex-sigla do presidente Jair Bolsonaro não avançou com nenhum candidato nas grandes cidades.
O SBT News levou em consideração os 10 partidos com maior número de cadeiras na Câmara nas eleições passadas. Além do PT e do PSL, estão PP (38), PSD (35), MDB (34), PL (33), PSB (32), PRB (30), PSDB (29) e DEM (29). Entre elas, as duas legendas com menor representatividade são as que mais avançaram nas capitais.
Concorrentes tucanos e democratas podem emplacar o maior número de candidatos: cada legenda com cinco nomes nas capitais. Ambas as siglas reúnem 29 deputados e são a 9ª e a 10ª bancadas com maior número de cadeiras na Câmara.
O DEM lidera no Rio de Janeiro, com Eduardo Paes; em Curitiba, com Rafael Greca; em Florianópolis, com Gean Loureiro; em Salvador, com Bruno Reis; e no Macapá, com Josiel - irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Já o PSDB pode emplacar prefeitos em São Paulo, com Bruno Covas; Álvaro Dias, em Natal; Cinthia Ribeiro, em Palmas; Hildon Chaves, em Porto Velho; e Minoru Kinpara, em Rio Branco.
Tradicionalmente conhecida por eleger muitos prefeitos e vereadores, o MDB é a terceira sigla que tenta conquistar mais prefeituras, com três candidatos. A sigla encolheu em 2018 de 66 parlamentares para apenas 34. Com isso, foi reduzido ainda acesso a fundo partidário e a tempo de televisão.
O Podemos também reúne três candidatos - em Cuiabá, São Luís e em Manaus. Na quinta posição está o PSD, com dois nomes: Kalil, que deve vencer no primeiro turno em Belo Horizonte, e Marquinhos Trad, em Campo Grande. Depois está o PDT, também com dois candidatos em Aracaju e em Fortaleza. O PT, o PCdoB, o PSB, o PP, Psol e Solidariedade reúnem apenas um concorrente cada um.
Para o cientista político Geraldo Tadeu, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), é comum que partidos de centro, centro-direita e centro-esquerda consigam emplacar o maior número de candidatos, porque acomodam mais facilmente lideranças locais.
"Em termos de partido, perde-se um pouco da dinâmica da eleição municipal, que não é propriamente partidária, mas pessoal. Os eleitores votam em uma pessoa, que por acaso pertence a um partido", explicou. "Partidos como o PSL e o PT são mais militantes, com bandeiras bem definidas", completou.
Tadeu ressaltou ainda que o cenário do pleito não deve interferir nas eleições presidenciais de 2022. "Uma prefeitura de capital tem certa influência para a eleição de governador, muito pouco para a eleição da Presidência".
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