Crivella ataca Paes e diz que não cumpriu promessas por falta de dinheiro
Tentando reeleição, o prefeito do Rio foi sabatinado nesta terça-feira pelo SBT News
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Segundo candidato à Prefeitura do Rio a ser sabatinado pelo jornalismo do SBT News, Marcelo Crivella (Republicanos) foi contundente ao atacar o ex-prefeito e também candidato ao pleito municipal Eduardo Paes (DEM) sobre supostos escândalos de corrupção junto às empreiteiras. Crivella afirmou à apresentadora Isabele Benito e ao editor-chefe do SBT Rio Humberto Nascimento que pegou o município com as contas no vermelho em 2016, ano em que foi eleito, o que prejudicou seu mandato.
Perguntado sobre ter cumprido menos de 20% das promessas feitas na campanha de 2016, Crivella tergiversou, argumentando que teve R$ 15 bilhões a menos para administrar a cidade. "Quando fizemos a campanha, o Eduardo [Paes] dizia que as contas da Prefeitura estavam em ordem e não estavam. Além de tudo, um imenso escândalo de corrupção, que levou dezenas de funcionários para a prisão", respondeu o prefeito.
O gasto com construções de praças, segundo levantamento do SBT, quase quadruplicou entre 2017 e 2020, alcançando um percentual de 369% na capital carioca. Já a verba destinada à prevenção de desabamentos e enchentes, um problema secular no Rio de Janeiro, caiu pela metade. Questionado, Crivella disse que, por conta da pandemia de Covid-19, os investimentos em ambas as áreas foram paralisados, focando na saúde pública. "Nós tivemos que gastar os recursos com a saúde e fizemos um hospital de campanha em 25 dias. Não tem hospital de campanha melhor, no Brasil, do que o nosso: 500 leitos, 400 de enfermaria, 100 de UTI, todos eles com respirador, monitor, bomba infusora. Temos um centro cirúrgico, um centro de imagem, um centro de hemodiálise", disse.
O candidato que compõe chapa com a tenente-coronel Andréa Firmo (Republicanos) também foi indagado sobre o abandono nos ônibus e estações do sistema de corredores BRT em toda cidade, além da demora na finalização de obras como as da Avenida Brasil e no entorno da Rodoviária do Rio. O prefeito alega que entrou na justiça para recuperar o BRT, além ter feito uma intervenção que durou seis meses no sistema, devido à baixa qualidade na prestação do serviço pelos Consórcios. "Eu fiz a intervenção, mas precisava de dinheiro. Eu não tinha. Peguei o município quebrado. Entrei na justiça, mostrei, provei pelas delações e dos fiscais também de que houve um sobrepreço e superfaturamento nessas obras todas. Eu estou tentando recuperar R$ 6 milhões. Quando a Justiça determinar que essas empresas devolvam aquilo que está provado, aí nós vamos ter dinheiro para arrumar isso tudo e vai ficar um sistema maravilhoso", prometeu Crivella. Sobre as obras, voltou a colocar a culpa na gestão anterior, mas disse que irá finalizá-las num possível mandato.
O chefe do Executivo municipal também foi perguntado sobre as denúncias de corrupção em seu mandato. Em setembro, Crivella foi alvo de uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que resultou na apreensão de um aparelho celular do alcaide. O inquérito policial investiga o chamado "QG da Propina", uma possível organização criminosa e esquema de corrupção na Prefeitura do Rio, com foco na Riotur. Ele negou as acusações, dizendo que a operação foi "a maior palhaçada do MPRJ" e que não foi encontrado dinheiro. Crivella também foi questionado sobre sua relação com o ex-presidente da Riotur, Marcelo Alves, também alvo da mesma operação. O prefeito disse que Alves é um homem honrado e competente. "Quando nós assumimos [a Prefeitura], o Réveillon custava R$ 20 milhões. Com o Marcelo, passou para R$ 10 milhões. O Carnaval, eram R$ 70 milhões em 2016. No último Carnaval, nós não colocamos dinheiros nenhum e foi tão bonito quanto antes. Eu tirei esse dinheiro e botei nas creches, que passaram de 15 mil crianças para 23 mil", argumentou.
Perguntado sobre ter cumprido menos de 20% das promessas feitas na campanha de 2016, Crivella tergiversou, argumentando que teve R$ 15 bilhões a menos para administrar a cidade. "Quando fizemos a campanha, o Eduardo [Paes] dizia que as contas da Prefeitura estavam em ordem e não estavam. Além de tudo, um imenso escândalo de corrupção, que levou dezenas de funcionários para a prisão", respondeu o prefeito.
O gasto com construções de praças, segundo levantamento do SBT, quase quadruplicou entre 2017 e 2020, alcançando um percentual de 369% na capital carioca. Já a verba destinada à prevenção de desabamentos e enchentes, um problema secular no Rio de Janeiro, caiu pela metade. Questionado, Crivella disse que, por conta da pandemia de Covid-19, os investimentos em ambas as áreas foram paralisados, focando na saúde pública. "Nós tivemos que gastar os recursos com a saúde e fizemos um hospital de campanha em 25 dias. Não tem hospital de campanha melhor, no Brasil, do que o nosso: 500 leitos, 400 de enfermaria, 100 de UTI, todos eles com respirador, monitor, bomba infusora. Temos um centro cirúrgico, um centro de imagem, um centro de hemodiálise", disse.
O candidato que compõe chapa com a tenente-coronel Andréa Firmo (Republicanos) também foi indagado sobre o abandono nos ônibus e estações do sistema de corredores BRT em toda cidade, além da demora na finalização de obras como as da Avenida Brasil e no entorno da Rodoviária do Rio. O prefeito alega que entrou na justiça para recuperar o BRT, além ter feito uma intervenção que durou seis meses no sistema, devido à baixa qualidade na prestação do serviço pelos Consórcios. "Eu fiz a intervenção, mas precisava de dinheiro. Eu não tinha. Peguei o município quebrado. Entrei na justiça, mostrei, provei pelas delações e dos fiscais também de que houve um sobrepreço e superfaturamento nessas obras todas. Eu estou tentando recuperar R$ 6 milhões. Quando a Justiça determinar que essas empresas devolvam aquilo que está provado, aí nós vamos ter dinheiro para arrumar isso tudo e vai ficar um sistema maravilhoso", prometeu Crivella. Sobre as obras, voltou a colocar a culpa na gestão anterior, mas disse que irá finalizá-las num possível mandato.
O chefe do Executivo municipal também foi perguntado sobre as denúncias de corrupção em seu mandato. Em setembro, Crivella foi alvo de uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que resultou na apreensão de um aparelho celular do alcaide. O inquérito policial investiga o chamado "QG da Propina", uma possível organização criminosa e esquema de corrupção na Prefeitura do Rio, com foco na Riotur. Ele negou as acusações, dizendo que a operação foi "a maior palhaçada do MPRJ" e que não foi encontrado dinheiro. Crivella também foi questionado sobre sua relação com o ex-presidente da Riotur, Marcelo Alves, também alvo da mesma operação. O prefeito disse que Alves é um homem honrado e competente. "Quando nós assumimos [a Prefeitura], o Réveillon custava R$ 20 milhões. Com o Marcelo, passou para R$ 10 milhões. O Carnaval, eram R$ 70 milhões em 2016. No último Carnaval, nós não colocamos dinheiros nenhum e foi tão bonito quanto antes. Eu tirei esse dinheiro e botei nas creches, que passaram de 15 mil crianças para 23 mil", argumentou.
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