Covid-19: enfermeiros representam 10% dos casos no mundo
Segundo estudo, pelo menos 1.000 profissionais da saúde, em 44 países, morreram por complicações do vírus SARS-Cov-2
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Cerca de 10% dos casos fatais de Covid-19 registrados no mundo são de profissionais que trabalham na saúde, segundo dados apresentados nesta terça-feira (15) pelo relatório do Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN).
O artigo indica que pelo menos 1.000 enfermeiros, em 44 países, morreram por complicações do vírus SARS-Cov-2. Esse dado sugere que, das cerca de 30 milhões de pessoas infectadas, 3 milhões podem ser trabalhadores na linha de frente de hospitais e prontos-socorros.
O ICN, que preza pela proteção de enfermeiros, ressaltou ainda que os governos não priorizam a segurança desses servidores da saúde. Como exemplo, a análise ressalta a escassez de informação sobre como a doença afetou os trabalhadores, além da dificuldade de acesso a equipamentos de proteção, testes e capacitação profissional.
Além disso, o conselho denunciou situações discriminatórias e ataques aos enfermeiros e afirmou que, em mais da metade dos países estudados, a Covid-19 não tem o status de uma enfermidade ocupacional, dificultando assim o pagamento de indenizações aos funcionários e às suas famílias em casos de afastamento de funções ou morte.
A presidente da instituição, Annette Kennedy, ainda manifestou que "o estudo expõe uma fotografia de partir o coração de como enfermeiros e outros profissionais da saúde ainda estão expostos à Covid-19 e aos riscos associados à doença, que incluem casos de violência, preconceito, problemas mentais e até mesmo a morte".
O artigo indica que pelo menos 1.000 enfermeiros, em 44 países, morreram por complicações do vírus SARS-Cov-2. Esse dado sugere que, das cerca de 30 milhões de pessoas infectadas, 3 milhões podem ser trabalhadores na linha de frente de hospitais e prontos-socorros.
O ICN, que preza pela proteção de enfermeiros, ressaltou ainda que os governos não priorizam a segurança desses servidores da saúde. Como exemplo, a análise ressalta a escassez de informação sobre como a doença afetou os trabalhadores, além da dificuldade de acesso a equipamentos de proteção, testes e capacitação profissional.
Além disso, o conselho denunciou situações discriminatórias e ataques aos enfermeiros e afirmou que, em mais da metade dos países estudados, a Covid-19 não tem o status de uma enfermidade ocupacional, dificultando assim o pagamento de indenizações aos funcionários e às suas famílias em casos de afastamento de funções ou morte.
A presidente da instituição, Annette Kennedy, ainda manifestou que "o estudo expõe uma fotografia de partir o coração de como enfermeiros e outros profissionais da saúde ainda estão expostos à Covid-19 e aos riscos associados à doença, que incluem casos de violência, preconceito, problemas mentais e até mesmo a morte".
"By not collecting data on deaths & infections or recognising #COVID19 as #occupationaldisease, govts are looking the other way; #HCW are left without equipment, training, testing, mental health or financial support." ICN CEO @HowardCatton. https://t.co/iIiJCATWyT @amnesty pic.twitter.com/dtYOsiu3iR
? ICN (@ICNurses) September 16, 2020
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