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Vítima de estupro, professora fala com exclusividade ao Primeiro Impacto

Afastada desde o episódio, há 10 dias, a docente afirmou sentir medo o tempo todo e relatou a abordagem violenta do agressor, que permanece foragido

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Vítima de estupro, professora fala com exclusividade ao Primeiro Impacto
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Vítima de estupro, a professora, de 48 anos, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dama Entre Rios Verdes, na zona leste de São Paulo, conversou com exclusividade para o Primeiro Impacto e afirmou que, afastada do trabalho desde o ocorrido, só conseguirá ter uma vida normal quando o seu agressor for preso.

A docente foi surpreendida no estacionamento do colégio, próxima ao seu carro, onde fumava enquanto aguardava o fim do intervalo do conselho de classe que ocorria no fim de semana do dia 28 de setembro. O agressor anunciou um assalto e forçou a professora a entrar no veículo. De acordo com o seu relato, durante todo o abuso, o homem a mandava ficar quieta "E ele falando: para de chorar, para de chorar. O tempo todo ele dizia' afirmou.

Sem condições de voltar a trabalhar, a professora está de licença e recebe apoio da família, mas está longe de superar o trauma, que só não foi maior porque um funcionário do colégio foi chamá-la e assustou o criminoso, que fugiu.

No momento de registrar queixa na polícia, a docente passou por outro constrangimento, segundo o diretor da escola, Marco Antônio Marques de Abreu. E foi vítima do descaso do estado " essa funcionária enfrentou o descaso do estado, ela foi encaminhada para 50º DP, onde foi encaminhada à Delegacia da Mulher de Itaquera, pasmem mas a Delegacia da Mulher não registrou o B.O e ela foi encaminhada novamente para 50ºDP."

A base de um coquetel de remédio do qual terá que tomar por 28 dias, a professora foi encaminhada para o hospital após registrar o B.O e teve que se submeter a três injeções, além de tomar seis compridos para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Professora há 22 anos, ela diz sentir-se perdida " Medo, eu sinto o tempo todo.", afirmou a docente.

Um retrato falado do agressor foi divulgado, mas ele permanece foragido. A Secretaria de Segurança Pública informou que continua investigando o caso, porém, por enquanto, não há pistas do suspeito.

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