Carlos Nascimento fala sobre encontro com Paulo Guedes
O jornalista esteve em Brasília, nesta quarta-feira, para uma conversa com o ministro da Economia sobre o futuro econômico do país
SBT News
Carlos Nascimento foi à Brasília, nesta quarta-feira (24), para um encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ao jornalismo do SBT Brasil, ele revelou os caminhos pelos quais pretende devolver ao país o crescimento econômico.
Paulo Guedes afirmou que o pontapé inicial para esta retomada é a Reforma da Previdência - que já considera como aprovada pelo Congresso. Segundo a projeção do ministro, a medida promoverá uma economia de novecentos e trinta bilhões de reais.
Além da PEC da Reforma Federal, ele ainda estima uma economia de trezentos milhões de reais, provenientes do projeto de reforma previdenciária nos estados e municípios, que tramitará paralelamente à proposta principal.
Desta forma, de acordo com Paulo Guedes, a somatória de ambas as PECs levaria ao resultado desejado pelo Governo: uma economia de mais de um trilhão de reais.
O ministro indicou ainda que o passo seguinte será a Reforma Tributária, que propõe a unificação dos impostos federais - com exceção do Imposto de Renda.
Outros dois movimentos complementares também estão em vista: por um lado, a redução de impostos na folha de pagamento das empresas e, do outro, algo parecido com a antiga 'CPMF', que se chamará "contribuição previdenciária", com uma alíquota a ser descontada tanto de quem faz quanto de quem recebe qualquer pagamento.
Paulo Guedes alegou que a desoneração fiscal irá compensar essa "garfada" no bolso de todos. Ele ainda explicou que outro instrumento será o reforço do pacto federativo, que define como são distribuídos os tributos arrecadados pela União, estados e municípios.
O ministro ainda considera que a economia começou a reagir e aposta na redução da taxa de juro, no curto e médio prazos, e no bom comportamento da inflação.
Nas palavras de Paulo Guedes: não havendo surpresas desagradáveis, o atual Governo poderia passar o bastão com 5% de desemprego e a economia crescendo 2,5% ao ano.