Ministro do STF nega pedido de Flávio Bolsonaro para suspender investigação
O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Coaf
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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do senador Flávio Bolsonaro, do PSL do Rio de Janeiro, para suspender as investigações do Ministério Público relacionadas a movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
O relatório do Coaf aponta que Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, movimentou R$ 1,2 milhão durante um ano, valor acima dos rendimentos dele. Além disso, recebeu 48 depósitos em dinheiro de outros funcionários do gabinete, no total de R$ 96 mil. Os depósitos, sempre no valor de R$ 2 mil, aconteceram no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
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A investigação no Rio de Janeiro estava suspensa desde o último dia 17 por decisão do ministro Luiz Fux, que estava a frente do plantão no STF. Ele suspendeu as investigações até que Marco Aurélio Mello, escolhido para ser o relator, pudesse analisar o caso. Agora, a investigação está liberada.