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Executivos de distribuidoras de combustíveis são presos em Curitiba

Eles são suspeitos de integrar um esquema de venda ilegal. Uma das distribuidoras chegou a apresentar três preços diferentes para um mesmo produto

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Executivos de distribuidoras de combustíveis são presos em Curitiba
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Mais de 50 policiais, delegados, promotores e peritos do Instituto de Criminalística fizeram buscas nas casas dos suspeitos e nas sedes das três maiores distribuidoras de combustíveis do país. Foram presos três assessores comerciais da Petrobras, um gerente e um assessor da Ipiranga e um gerente e dois assessores da Shell.

 

Eles são suspeitos de participar do esquema que começava na assinatura do contrato que exigia a exclusividade da bandeira. Durante as investigações, uma das distribuidoras apresentou três opções de preços aos donos de postos. Se comprasse o litro de combustível a R$ 3,20, deveria vender a R$ 3,39. Se o preço fosse R$ 3,25, iria para R$ 3,49 na bomba. Ou, ainda, R$ 3,32 e R$ 3,59 para o consumidor.

 

Quatro donos de postos concordaram em fazer delação premiada. Conversas gravadas com autorização da Justiça revelaram que os criminosos combinaram de repassar apenas 60% dos incentivos oferecidos pelo Governo durante a greve dos caminhoneiros para baixar o preço dos combustíveis. Nas gravações, eles admitem lucros exorbitantes.

 

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