UE anuncia ajuda monetária à Ucrânia e acolhimento de refugiados
Bloco também afirmou que irá reunir esforços para responsabilizar a Rússia pela crise humanitária no país

SBT News
A União Europeia (UE) anunciou, na noite de 5ª feira (24.mar), um pacote de ajuda à Ucrânia para enfrentar as consequências da invasão russa. As ações, conforme informado, englobam a prestação de assistência humanitária ao povo ucraniano, acolhimento de refugiados, auxílio monetário e adoção de novas sanções contra a economia de Moscou.
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"Estamos unidos em nossa condenação à guerra injustificada e não provocada da Rússia contra a Ucrânia. Estamos solidários com o povo ucraniano, que está bravamente defendendo sua pátria, e pedimos à Rússia que acabe com o ataque brutal contra seu vizinho. Estamos unidos em nosso apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia, assim como em nossa determinação de defender nossos valores", afirmou o bloco, em nota.
Em relação ao setor econômico, a UE deve enviar 550 milhões de euros em auxílio emergencial e humanitário para a Ucrânia, além de mobilizar comboios de atendimento médico. Para sufocar o mercado russo e impedir mais investimentos às forças militares, a entidade também reafirmou o apoio às sanções implementadas contra o país por líderes internacionais e afirmou que estuda um novo plano de restrições para apresentar contra Moscou.
Desde o início dos combates militares, os países-membros do bloco receberam quase 3,5 milhões de refugiados ucranianos. Além de abrigo, foram oferecidos aos cidadãos suprimentos alimentares, escolas, oportunidades de emprego e assistência psicológica. Diante do cenário, a UE afirmou que também irá reunir esforços para responsabilizar a Rússia pela crise humanitária no país.
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"Deve haver responsabilidade por quaisquer crimes de guerra cometidos na Ucrânia. A União Europeia está apoiando o importante trabalho de especialistas em documentação de crimes de guerra que estão coletando evidências em solo na Ucrânia. A coordenação dos esforços de documentação e preservação de evidências para garantir tal responsabilização deve ser facilitada", frisou.
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