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Sarrubbo: É preciso ser firme na segurança sem desrespeitar os direitos humanos

Em entrevista ao SBT, procurador convidado a assumir área de segurança pública do Ministério da Justiça diz que a prioridade é integrar as forças de segurança

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O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, deve assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) quando Ricardo Lewandowski ocupar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A área é tida como o maior desafio para o substituto de Flávio Dino, uma vez que o governo Lula é criticado pela falta de avanços na segurança pública.

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Sarrubbo é considerado “linha-dura”. Além de chefiar o Ministério Público de São Paulo (MPSP) desde 2020, após indicação do então governador João Doria, ele preside o Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC) e foi subprocurador geral de Justiça de Políticas Criminais e Institucionais.

Em entrevista ao SBT, Sarrubbo disse que esperava concluir seu mandato no Ministério Público paulista até receber o telefonema de Lewandowski. “Fiquei muito surpreso com o convite, mas pensamos de forma muito semelhante nesse tema da segurança pública”, afirmou o indicado. “É preciso ser firme na questão da segurança pública sem desrespeitar os direitos humanos”.

O procurador diz que tem conversado todos os dias com Lewandowski e uma das diretrizes da gestão deve ser a integração do sistema de segurança pública. “Os estados e a União trabalhando de forma conjunta no fluxo de informações e na estratégia a ser montada”, afirmou.

Sarrubo reconhece que a segurança pública é um problema crucial no país. “Ninguém desconhece que há uma sensação de insegurança no Brasil. E claro que isso tem suas raízes, e são várias, entre elas a desigualdade social gritante, que se torna um fértil material para a criminalidade organizada. Tudo isso tem que ser tratado de forma ampla”, afirmou. “Se pudéssemos formar uma espécie de Gaeco (Grupo de Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) Nacional, que pudesse juntar o Ministério Público Estadual e Federal, polícias estaduais e federal, todo mundo trabalhando junto e cada um na sua esfera, sem invadir a atribuição do outro”.

O procurador diz que essa integração é importante não só para combater o crime organizado, mas também modalidades que afetam diretamente a população como um todo, como o roubo de celular, a saidinha de banco e vários tipos de golpe cibernético.

Confira os principais trechos da entrevista:

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