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"Haverá resposta adequada", diz Lewandowski sobre plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

Ministro da Justiça destacou a complexidade do caso devido ao envolvimento de militares e policial federal

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Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski (Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, repudiou o plano de golpe de Estado e de assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele considerou os fatos gravíssimos e prometeu uma resposta adequada para o caso.

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“São fatos gravíssimos, absolutamente inaceitáveis, e que colocam em risco não apenas as instituições republicanas, mas a vida cotidiana dos brasileiros. Portanto, merecem o mais profundo repúdio. A dimensão dessa ação criminosa está sendo objeto de investigação e em breve o povo brasileiro terá uma resposta adequada para isso”, disse.

O plano de assassinato foi descoberto pela Polícia Federal, que prendeu quatro militares e um agente da própria corporação por envolvimento no caso. As execuções seriam feitas em 15 de dezembro de 2022 – três dias após a diplomação de Lula.

A ideia seria impedir a posse do governo eleito no pleito de outubro do mesmo ano. O grupo previa os assassinatos com uso de um arsenal de guerra, incluindo uma metralhadora belga/norte-americana M249, fuzis e lança-granadas. Uma possível morte por envenenamento também foi cogitada pelos organizadores do esquema.

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“Foi uma ação isolada de pessoas que estavam em postos de comando e é muito grave que — pessoas que foram formadas pelo Estado para o emprego lícito da força, armados pelo Estado — pratiquem esse tipo de atentado contra o próprio Estado. Absolutamente inadmissível”, frisou Lewandowski, citando a complexidade do caso.

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