Operação integrada para impedir ataques em escolas já registra 400 prisões
Ação é liderada pelo Ministério da Justiça e visa identificar possíveis agressores
A Operação Escola Segura, que visa combater a violência nas unidades de educação, já resultou em 400 prisões e apreensões de adolescentes no país. Os dados, divulgados pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, na 3ª feira (3.out), também englobam a condução de 1.653 menores às forças policiais para explicar atos suspeitos.
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A operação foi implementada em abril, após o ataque na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), que deixou quatro mortos e cinco feridos. A ação, que não tem prazo para acabar, é feita com agentes de segurança pública, agências de inteligência e delegacias de crimes cibernéticos. Todos trabalham para conter possíveis planos de ataque.
Além das prisões e apreensões, o monitoramento de plataformas digitais já levou a 917 solicitações de preservação e/ou remoção de conteúdos em redes sociais, bem como de 412 solicitações de dados cadastrais nas redes. O trabalho resultou na geração de 3.404 boletins de ocorrências e a um total de 2.844 casos em investigação.
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"Ainda há extremistas achando que "liberdade de expressão" protege ameaças e agressões contra crianças, adolescentes e educadores. Seguimos em nosso objetivo, de atuação 24 horas por dia para que as salas de aula do país sejam um local seguro, de integração e aprendizado. Qualquer risco de ameaça é e será investigado e combatido", reforçou Dino.
