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Governo

PF "adotará as providências previstas em lei", diz Dino sobre fake news

Mulher afirmou falsamente que doações no RS não seriam liberadas enquanto Lula não chegasse à cidade

Imagem da noticia PF "adotará as providências previstas em lei", diz Dino sobre fake news
Flávio Dino gesticula enquanto fala ao microfone (Lula Marques/Agência Brasil)
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta 2ª feira (11.set) que a Polícia Federal (PF) "adotará as providências previstas em lei" no caso de uma mulher que disseminou fake news a respeito da atuação do governo diante da tragédia causada no Rio Grande do Sul pela passagem do ciclone.

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Em vídeo compartilhado na internet, a mulher -- que se identificou na gravação como Samara -- diz, falsamente, que um centro de distribuição de alimentos de Lajeado lhe informou que não liberaria a doação de alimentos para a população porque era necessário aguardar a chegada do presidente Lula (PT) à cidade, para fazer "foto, vídeo e publicação em cima das doações".

Se manifestando sobre a fake news hoje, no Twitter, Dino pontuou: "Reitero que fake news é crime, não é 'piada' ou instrumento legítimo de luta política. Esse crime é ainda mais grave quando se refere a uma crise humanitária, pois pode gerar pânico e aumentar o sofrimento das famílias. A Polícia Federal já tem conhecimento dos fatos e adotará as providências previstas em lei".

No domingo (10.set), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, já havia criticado a fake news e informado que tinha acionado a Polícia Federal (PF) e a Advocacia-Geral da União (AGU) contra o conteúdo.

"Isso é crime", afirmou o ministro sobre o vídeo. "Isso é uma conduta de pessoas sem escrúpulos que se aproveitam de uma tragédia para tentar construir uma narrativa criminosa, falsa, típica dessa conduta que o Brasil não suporta mais. Da política do ódio, do ressentimento, da manipulação, da fake news. Nós já tomamos providências. Já acionei a PF, a AGU, já identificamos a criminosa, outras pessoas que estão reproduzindo esse vídeo. Todos serão identificados".

Ainda de acordo com ele, o governo não permitirá "que essas pessoas se utilizem da tragédia para destilarem o seu ódio, por meio da mentira e da desinformação. Não tem nenhuma empatia, não tem nenhum respeito, merecem ser tratados como criminosos, porque é o que são, e serão responsabilizados por isso".

Relatos com prints no Twitter apontam que o deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) compartilhou o vídeo com fake news na rede social. Ele teria apagado depois; de fato, não há a publicação em seu perfil.

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