Lula faz balanço de 8 meses de gestão e defende democracia em fala do 7/9
Presidente destacou pautas econômicas e repetiu temas adotados para o dia de Independência: democracia, soberania e união
Lis Cappi
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um balanço dos oito meses de gestão e saiu em defesa da democracia em pronunciamento do 7 de Setembro divulgado em rede nacional na noite desta 4ª feira (6.set). Com foco em pautas econômicas e no projeto de se reduzir desigualdades, Lula buscou um tom de pacificação, citando pessoas que pensam diferente, sem deixar de exaltar os feitos do governo.
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O discurso antecede em um dia o desfile de Independência - que será o primeiro evento realizado na Esplanada dos Ministérios após os atos de 8 de janeiro, com invasão às sedes dos Três Poderes. A data também foi utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em meio às ações do Planalto para mudar as perspectivas do dia, o presidente afirmou que o 7/9 será um dia em que não haverá ódio ou medo, mas sim união. E defendeu o país ser um só.
"Por isso, amanhã não será um dia nem de ódio, nem de medo, e sim de união. O dia de lembrarmos que o Brasil é um só. Que sonhamos os mesmos sonhos, que podemos ter sotaques diferentes, torcer para times diferentes, seguir religiões diferentes, ter preferência por este ou por aquele candidato, mas que somos uma mesma grande nação, um único e extraordinário povo", declarou Lula.
Ao longo de sete minutos, Lula citou a palavra democracia seis vezes - duas a mais que a própria Independência - e afirmou que o processo para tornar o Brasil livre ainda não está terminado. "Ela [a independência] precisa ser construída a cada dia, por todos nós, sobre três grandes alicerces: democracia, soberania e união", disse.
Entre as pautas econômicas citadas, o presidente citou crescimento do PIB - afirmando que o aumento não é tão grande desde 2010 - e que as mudanças econômicas possibilitarão mais empregos e melhores salários. O presidente ainda citou o auemnto concedido ao salário mínimo, reajuste a servidores públicos federais e a aprovação da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres.
Assista ao pronunciamento do presidente: