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Governo

PP exige nova estrutura no Ministério do Esporte antes de Fufuca assumir pasta

Sigla também exige que Caixa Econômica Federal tenha "porteira fechada" sem concessões ao União Brasil

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andré fufuca
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O deputado André Fufuca -- do Progressistas -- passou a noite desta 3ª feira (5.set) fazendo ligações para os 49 parlamentares da bancada na Câmara. Fufuca consultou os deputados sobre as condições para a bancada garantir ao governo Lula a maioria dos votos em plenário. O deputado que deve assumir a pasta do Esporte ouviu dos colegas que ele não deve aceitar o convite de Lula antes que o Palácio do Planalto publique no Diário Oficial da União a nova estrutura do ministério que hoje é comandado por Ana Moser.

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Depois de consultar a bancada, Fufuca avisou o ministro Alexandre Padilha que só aceitará o ministério depois que o governo oficializar as mudanças na pasta para que o ministério seja turbinado com quatro novas secretarias, entre elas, o setor que cuida de apostas esportivas e que hoje está com o Ministério da Fazenda.

O deputado também informou o Planalto que só entrará no governo quando for publicado decreto criando um fundo com mais de R$ 500 milhões, recursos que seriam usados para garantir o pleito dos parlamentares do Progressistas. Os deputados também fizeram questão de alertar Fufuca que hoje pelo menos 15 parlamentares são considerados "bolsonaristas" e que, portanto, para os outros 34 manterem fidelidade ao Planalto terão que ser contemplados com recursos. 

Outro entrave, está na Caixa Econômica Federal, a ex-deputada Margarete Coelho (PP-PI) é a indicada por Lira para assumir o comando do banco público. No entanto, no início das negociações Lula teria sinalizado que a CEF seria "porteira fechada" para o Progressistas, ou seja, todos os cargos relevantes ficariam com o partido do presidente da Câmara.

Agora, o Planalto indicou que três vice-presidências devem ficar com o União Brasil o que causou insatisfação entre os progressistas já que a sigla de Luciano Bivar já tem ministérios e Lula mantém um ministro desgastado que é o de Juscelino Filho, que nesta semana foi alvo de operação da Polícia Federal.  

Sem a solução para esses impasses, a tendência é que a reforma ministerial de Lula fique para depois das viagens internacionais que o presidente fará a partir de sexta-feira. A avaliação de parlamentares do PP é que não haveria tempo para o governo entregar as exigências feitas pela sigla nesta 3ª feira e com isso o Republicanos, que também deve ser contemplado nas alterações da equipe ministerial, não fará nenhum movimento de adesão porque a avaliação é que a sigla entraria no governo enfraquecida. Os parlamentares dos dois partidos defendem que eles entrem junto como um bloco que é como atuam no Congresso. 

Na tarde desta 3ª, Lula teve reunião com a ministra Ana Moser. Os auxiliares da ministra relataram que a conversa com o presidente não teria sido definitiva, mas que Lula teria informado Ana Moser que precisaria fazer mudanças para acomodar os partidos do Centrão.

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