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Governo

Tebet confirma que foi surpreendida com anúncio de Pochmann no IBGE

"Imagina se uma falha de comunicação vai atrapalhar um trabalho que recém começou", disse sobre possível desgaste com Lula

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A ministra Simone Tebet, do Planejamento, agiu rápido para estancar o mal-estar causado com a confirmação por parte do Palácio do Planalto de que o presidente Lula irá indicar o economista Marcio Pochmann para a presidência do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística, o IBGE. O nome é questionado por auxiliares e técnicos tanto dos ministérios do Planejamento quanto da Fazenda.

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Segundo Tebet, faz 15 dias que ela iniciou conversas com ministros palacianos sobre a troca no comando do IBGE. A ministra confirmou que teve conversas com os ministros Alexandre Padilha, de Relações Institucionais, e Rui Costa, da Casa Civil. No entanto, ponderou que a escolha havia ficado em aberto.

Tebet também disse que, desde que assumiu a pasta, nunca recebeu nenhuma demanda do presidente Lula e que a indicação de Pochmann será o primeiro pedido atendido. Entretanto, Tebet não escondeu que não sabia que o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, faria o anúncio na noite de 4ª feira (26.jul) no Palácio da Alvorada.

Tebet negou que a indicação de um nome do PT heterodoxo para um órgão vinculado à pasta que ela lidera possa fazer com que a ministra deixe a Esplanada. Ao ser questionada se a indicação poderia desgastar a relação dela com Lula e o Planalto, a ministra, primeiro, disse que não responderia e encerrou dizendo: "Imagina que uma falha de comunicação vai atrapalhar um trabalho que recém começou", destacou a ministra do Planejamento ao deixar o prédio da Fazenda, no início da tarde desta 5ª feira (27.jul), após reunião com o ministro Fernando Haddad.

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