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Trabalho da Controladoria-Geral serviu de base para investigação

CGU passou a apurar irregularidades após retirada de sigilo de documentos

Trabalho da Controladoria-Geral serviu de base para investigação
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A Operação Venire, da Polícia Federal (PF), que fez buscas nas casas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília e no Rio de Janeiro, nesta 4ª feira (3.mai), decorre de apuração da Controladoria Geral da União (CGU). O órgão passou a investigar a inclusão de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde durante a transição de governo.

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A investigação na CGU foi aberta no dia 30 de dezembro de 2022, no apagar das luzes do governo Bolsonaro e com a equipe do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já atuando. O governo eleito havia decidido rever o sigilo de 100 anos imposto por Bolsonaro para seu cartão de vacinação.

No início de 2022, hackers do grupo que se denomina Anonymous divulgaram na internet um suposto cartão de vacinação atribuído a Bolsonaro, que mostrava que no dia 19 de julho de 2021, o ex-presidente teria se vacinado na unidade do Parque Peruche, em São Paulo.

Segundo a PF, a operação "busca esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19" nos dois sistemas oficiais do ministério da Saúde.

Policiais cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis ordens de prisão preventiva, decretadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os presos estão o major Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro, e outro segurança do ex-presidente, Max Guilherme Machado de Moura.

Bolsonaro afirmou na manhã desta 4ª feira (3.mai), em sua residência, após as buscas da PF, que não tomou a vacina e não tem qualquer relação com adulteração de dados nos registros, alvo das investigações.

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