Agenda do Poder: Mauro Cid, aliado de Bolsonaro, é preso pela PF
Equipe do SBT News apresenta os temas que serão discutidos ao longo do dia
SBT News
O ex-ajudante de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, foi preso em operação da Polícia Federal, que visa esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar "milícias digitais", em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal. Ainda são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro, além de análise do material apreendido durante as buscas e realização de oitivas de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu, na noite desta 3ª feira (2.mai), adiar a votação do Projeto de Lei (PL) das Fake News. Lira acatou o pedido do relator, Orlando Silva (PCdoB-SP), para retirar o texto da pauta, após ouvir os líderes da Casa. O relator justificou o pedido dizendo que, retirando, poderia incorporar ao texto todas as sugestões que foram feitas à proposta. A votação não deve acontecer, pelo menos, por 15 dias, visto que Lira tem viagem ao exterior marcada para a próxima semana.
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou, na 3ª feira (2.mai), um procedimento administrativo preliminar contra o Google e a Meta por suposto abuso de posição dominante. A ação envolve as discussões relacionadas ao Projeto de Lei 2630, conhecido como PL das Fake News. A decisão foi tomada devido ao recebimento de denúncias de que as empresas estariam utilizando indevidamente as plataformas Google, YouTube, Facebook e Instagram para realizar campanhas em desfavor do projeto de lei. A suspeita é que o buscador esteja alterando os resultados de busca sobre a proposta e que as redes sociais estejam promovendo anúncios contra o tema.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou, nesta 4ª feira (3.mai), para tornar réus mais 250 denunciados por participarem dos atos golpistas de 8 de janeiro. As ações penais, apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), serão julgadas em plenário virtual até às 23h59 do dia 8 de maio. Até o momento, o STF já formou maioria para abrir ações penais contra 300 denunciados. Ao todo, o Supremo deve analisar os 1,3 mil pedidos de abertura de ação penal apresentados pela PGR.