Publicidade
Governo

Dino autoriza intervenção no sistema prisional do Rio Grande do Norte

Medida procura fornecer apoio ao estado em meio à onda de ataques criminosos

Imagem da noticia Dino autoriza intervenção no sistema prisional do Rio Grande do Norte
Intervenção penitenciária acontece juntamente com o envio da Força Nacional ao estado | Agência Brasil
• Atualizado em
Publicidade

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou a atuação da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) nas prisões do Rio Grande do Norte. A medida, que acontece em meio aos ataques criminosos no estado, foi publicada no Diário Oficial da União de 4ª feira (15.mar) e ficará em vigor por 30 dias.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Segundo Dino, a operação "terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do Rio Grande do Norte. Isso significa que a medida não configura uma intervenção federal, mas ampara tecnicamente e juridicamente as atividades de cooperação integrada de apoio ao estado.

A intervenção penitenciária acontece juntamente com o envio da Força Nacional ao Rio Grande do Norte. O objetivo é conter as ações de terrorismo e vandalismo que têm ocorrido na capital e em outras cidades, bem como proporcionar à população uma maior sensação de segurança e o restabelecimento da ordem pública.

Na última 3ª feira (14.mar), o estado presenciou a segunda noite de violência, com incêndios, depredação de prédios públicos e troca de tiros. Entre os alvos estão um fórum da Justiça, sedes da Polícia Militar e agências bancárias. Carros e motos também foram queimados. Nas ações, uma pessoa morreu e outras nove foram presas. 

+ Órgão denuncia cenário de práticas de tortura no sistema prisional do RN

Apesar de não confirmar o motivo, o governo acredita que as ações são uma resposta às operações de combate ao tráfico e ao crime organizado. Também acredita-se que os criminosos estejam insatisfeitos com mudanças implementadas pelo poder público local no sistema carcerário. A suspeita é que o Sindicato do Crime esteja por trás dos crimes.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade