Dino e governador do DF garantem todo o efetivo das polícias na posse
"Pequenos grupos extremistas não vão emparedar as instituições" diz futuro ministro
Keila Baraçal
O futuro ministro da justiça, Flávio Dino, em reunião com o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), e demais representantes do futuro governo, afirmou na manhã desta 3ª feira (27. Dez), que as Forças Armadas estarão atuando durante o evento da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As ações devem ocorrer em um modo de trabalho ostensivo, de maneira a garantir momento pacífico e histórico para o Brasil. A posse de Lula acontece no dia 1º de janeiro de 2023.
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O planejamento passa pelas esferas institucionais e populares. Segundo Dino, garante a segurança de todas as comitivas internacionais que estarão presentes no evento. Garante também a segurança da população que deve ir à Brasília para assistir à cerimônia e seguir para o Festival do Futuro, com diversas atrações musicais. "Venham para a posse e participem deste momento", convida o ministro, que reitera: "Temos a tranquilidade e firmeza de falar para as pessoas que tudo acontecerá como o planejado".
A segurança -- garantida por Dino e pelo governo do Distrito Federal -- terá a união de todas as forças armadas: Polícia Federal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Exército. No planejamento do desfile de Lula, há alternativa de uso para carro fechado e aberto. "Todos os cenários estão disponíveis para a decisão do presidente. Temos um planejamento dinâmico".
Sobre os atos terroristas que aconteceram recentemente, ministro e governador afirmam quer as investigações seguem acontecendo e que os responsáveis deverão ser punidos. "Não existe espaço para ações antidemocráticas no Brasil", disse o futuro ministro.
"Todas as pessoas que virão à posse participarão de um evento em paz e retornarão para os seus lares em paz. Não são pequenos grupos terroristas, não serão pequenos grupos extremistas que vão emparedar as instituições da democracia brasileira. Não espaço para isso no Brasil", afirmou Dino.
Desmonte dos acampamentos
Libaneis informou que a desmobilização no acampamento montado em frente ao QG do Exército por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tende a se diluir com tranquilidade. "Já foram desativadas duas cozinhas, várias pessoas já desinstalaram suas barracas e mais de 40 barracas foram retiradas. Agora, com o compromisso do exército, que já existia e seguirá existindo, a gente espera que essa desmobilização ocorra de forma natural".
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