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Alckmin vira coringa das indefinições ministeriáveis

Em meio a impasses, vice eleito já foi cotado para ao menos três pastas; sem que nome fosse confirmado

Alckmin vira coringa das indefinições ministeriáveis
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O futuro vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), virou um "coringa" na configuração do futuro governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque, ao longo da transição, o nome do ex-governador de São Paulo apareceu com frequência entre os cotados para a Esplanada, especialmente quando o petista precisou esfriar algum debate ou acalmar o mercado.

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No entanto, até agora, o tucano não foi anunciado para nenhum ministério e o próprio Lula já chegou a dar sinalizações públicas no início da transição de que Alckmin não disputa uma vaga de ministro porque executará a sua função de vice-presidente da República.

Mas no auge da declaração, o petista ainda não contava com as recusas de convites para ocupar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Lula, que buscava um perfil empresarial, recebeu duas negativas. Uma delas foi a do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes.

Alckmin, novamente, voltou a aparecer como opção. Para os aliados de Lula, ele poderá comandar a pasta porque dialoga bem com setor industrial.

"Pode ser que o Alckmin ocupe esse lugar. Lula quer alguém que faça pontes com empresários e com o setor industrial. O Alckmin consegue fazer bem isso", afirma um parlamentar que vem acompanhando de perto as negociações.

Após as eleições, Alckmin chegou a ser cogitado para assumir o Ministério da Fazenda em alguns momentos. O primeiro foi logo após a vitória da chapa, quando Lula buscava um nome com forte trânsito político. O segundo momento foi após as fortes críticas de agentes do mercado financeiro, que tinham reservas com o nome do futuro chefe da pasta, Fernando Haddad.

O nome do ex-tucano também foi cotado para a área da Defesa quando o presidente eleito precisou dar um aceno na direção das Forças Armadas. Seria um movimento semelhante ao que Lula fez no primeiro mandato com o então vice José Alencar, que entre 2004 e 2006, acumulou a função com o comando do Ministério da Defesa. No entanto, a ideia foi descartada e, no início do mês, o ex-ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio, foi anunciado para o comando da pasta.

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