Bolsonaro defende armamento da população para "preservar democracia"
Declaração foi feita durante inauguração de obra no interior de Sergipe
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender a posse de armas entre cidadãos comuns do país. Mais do que item de segurança pessoal, o mandatário relacionou um maior armamento da população civil com a manutenção do sistema democrático. A declaração foi feita em Propriá (SE), onde esteve na manhã desta 3ª feira (17.mai) para inauguração de trecho duplicado da BR-101.
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"Defendemos o armamento para o cidadão de bem porque entendemos que arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as família, também é a segurança para nossa soberania nacional e a garantia de que a nossa democracia será preservada", afirmou o presidente que, no evento, esteve acompanhado do senador Fernando Collor (PTB-AL).
Bolsonaro afirmou não saber quando, mas indicou que "um dia" as armas terão de ser usadas pela população, pois, na visão dele, isso será necessário para assegurar a democracia e a liberdade. Essas duas questões foram definidas pelo presidente como "inegociáveis".
"Defendemos a família brasileira, nós somos contra a ideologia de gênero."
As armas, contudo, não foram a única pauta do discurso do presidente da República ao passar por Sergipe. Ele também voltou a colocar em discussão a parte dos costumes. "Nós defendemos a família brasileira, nós somos contra a ideologia de gênero", enfatizou.
Aviso aos servidores públicos
Diante de agentes da Polícia Rodoviária Federal, Bolsonaro aproveitou a inauguração de obra em rodovia para direcionar mensagem à categoria, em específico, e aos demais funcionários públicos em geral. Nesse sentido, o chefe do Executivo lamentou a situação enfrentada no momento por esses profissionais.
"Lamentamos o poder aquisitivo dos servidores públicos", disse Bolsonaro. "Mas tenho a certeza de que, brevemente, isso será recuperado, em especial para a nossa Polícia Rodoviária Federal, que estamos acompanhando nesse momento", complementou o presidente.
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