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"Não existe interferência", diz Bolsonaro sobre Forças Armadas nas eleições

Presidente rebateu declarações do ministro Edson Fachin sobre o processo eleitoral no Brasil

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu nesta 5ª feira (12.mai) as declarações do ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre uma possível tentativa de interferência das Forças Armadas no processo eleitoral brasileiro

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"Ministro Fachin, que atualmente é o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse que quem trata de eleição são as 'forças desarmadas' e que ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral. Eu não sei de onde ele está tirando esse fantasma que as Forças Armadas querem interferir no processo eleitoral", disse Bolsonaro em sua live semanal.

"Deixo claro que as Forças Armadas não estão se metendo nas eleições, elas foram convidadas por uma portaria do então presidente [Luís Roberto] Barroso", afirmou o presidente. "As Forças Armadas foram convidadas, eu como chefe das Forças Armadas determinei que prossigam nessa missão. Não existe interferência, ninguém quer impor nada, ninguém quer atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia, ninguém está incorrendo em atos antidemocráticos", completou.

Na manhã desta 5ª feira (12.mai), Fachin afirmou: "Vamos ter dia 2 de outubro, o Brasil terá eleições limpas, seguras, com paz e segurança. Ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral. Não admitimos qualquer circunstância que impeça o brasileiro de se manifestar". "Além disso, a contribuição (das Forças Armadas) que se pode fazer é de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleição são forças desarmadas", completou o ministro.

A maneira como Fachin se referiu aos militares também incomodou Bolsonaro. "Agora, por favor, não se refira dessa forma às Forças Armadas, porque eu sou capitão do exército, me coloco como militar, é uma forma descortês de tratar uma instituição que trata bastante serviços ao Brasil. Sem ataque à democracia, as Forças Armadas estão cumprindo o seu papel".

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