Planalto: não houve despesas públicas com ida de Carlos Bolsonaro à Rússia
Governo também disse que não se encontra nenhum "indício de conduta tendente ao cometimento de ato ilícito"
Em ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Planalto afirmou que não houve despesas aos cofres públicos na viagem do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) na comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Rússia.
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"No mesmo sentido e corroborando com o entendimento da não verificação de irregularidades, é relevante ressaltar, em atendimento ao que foi solicitado pelo Ministro Relator, que não há (...) registros de despesas relacionadas ao Vereador Carlos Bolsonaro, no tocante à viagem presidencial internacional ocorrida com destino à Rússia, em fevereiro de 2022", defendeu o governo no ofício enviado ao ministro Alexandre de Moraes.
O governo teve de justificar a ida do vereador ao ministro após um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede- AP). Segundo o governo, não foram pagos pelo Ministério das Relações Exteriores quaisquer valores a título de diárias ao vereador e "tampouco há registros de despesas neste Ministério relacionadas a sua participação na comitiva oficial do senhor Presidente da República".
No documento, o Planalto também disse que não se encontra configurado nenhum "indício de conduta tendente ao cometimento de ato ilícito, tanto na esfera civil, como administrativo-político e, com mais razão ainda, de natureza penal".