Publicidade
Governo

Novo diretor da PF define delegados que chefiarão equipes da corporação

O atual superintendente da PF no Ceará ficará responsável pela Dicor

Imagem da noticia Novo diretor da PF define delegados que chefiarão equipes da corporação
Fachada da Polícia Federal (Reprodução/SBT Brasil)
• Atualizado em
Publicidade

O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Márcio Nunes, já definiu os delegados que irão chefiar equipes importantes da corporação. Entre elas, a diretoria responsável por investigar políticos com foro privilegiado - como parlamentares, ministros de governo e o presidente da República.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

A PF deve confirmar o nome dos novos diretores na próxima semana. A principal mudança acontecerá na Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado. A Dicor é a responsável pelos inquéritos contra políticos que têm foro privilegiado. O atual superintendente da PF no Ceará, Rodrigo Pelim, é quem ficará responsável por ela. 

As mudanças na PF estão acontecendo depois que o ministro da Justiça, Anderson Torres, conseguiu convencer o presidente Jair Bolsonaro (PL) a trocar a direção-geral da corporação, há uma semana. O delegado Márcio Nunes -- braço direito do ministro -- assumiu oficialmente o cargo nesta semana e fará alterações nas diretorias.

E enquanto são feitas mudanças na PF, o Palácio do Planalto atualizou a agenda do presidente Bolsonaro incluindo, nos compromissos de 5ª feira (3.mar), o telefonema com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. A conversa durou meia hora. O governo britânico soltou uma nota em que disse que os dois líderes concordaram em exigir um cessar-fogo imediato na Ucrânia. Durante discurso no interior de São Paulo, nesta 6ª feira (4.mar), Bolsonaro disse que a guerra está distante do Brasil.

"Hoje temos um problema a 10 mil km daqui, e a nossa responsabilidade, em primeiro lugar, é com o bem-estar do nosso povo", pontuou o presidente. Ainda de acordo com ele, o Brasil está conectado "com o mundo todo, e o equilíbrio, a isenção e o respeito a todos se faz valer pelo chefe do Executivo, o Brasil não mergulhará numa aventura".

Hora depois da conversa com Boris Johnson, pela internet, Bolsonaro se referiu ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, como "parceiro". Nas palavras de Bolsonaro, "em pelo menos, em dois momentos, quando se discutia a questão climática, e onde alguns chefes de estados conhecidos por todos nós quiseram discutir a soberania amazônica, um chefe de Estado, no caso o da Rússia, vetou aquela discussão e não se tocou mais no assunto". "Ou seja, nós temos parceiros hoje em dia que nos ajudam nesse assunto".

Veja também:

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade