Governo analisa reestruturação de concessões florestais na Amazônia

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), começaram nesta 4ª feira (16.jun), uma reunião de estudos para a reestruturação de concessões florestais. Os alvos dessas reestruturações são cinco áreas do Amazonas. A meta é o manejo florestal sustentável em florestas públicas federais localizadas na região Norte. As áreas florestais que irão sofrer reestruturações são Balata-Tufari, Iquiri, Jatuarana, Pau-Rosa e Gleba Castanho.

Um dos principais objetivos da concessão florestal é a conservação das florestas públicas federais. No total, 2,3 milhões de hectares poderão ser concedidos com uma estimativa de produção de cerca de 1,3 milhão de metros cúbicos, gerando 3,9 mil empregos diretos e 7,8 mil empregos indiretos.

Outro fator importante dessa reestruturação é a promoção sustentável e o estímulo ao desenvolvimento econômico regional, com a melhora da qualidade de vida das populações que vivem no entorno das áreas beneficiadas.

Participaram em Brasília da reunião que deu o pontapé inicial aos estudos de reestruturação, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Teresa Cristina, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano e o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Pedro Neto.

Segundo a ministra Tereza Cristina, "as concessões florestais mostram para o mundo que o Brasil é uma potência agro ambiental".

Já para o diretor-geral do SFB, Pedro Neto, "é necessário consolidar as concessões florestais do Brasil''. Segundo ele, "o mecanismo de conservação florestal e uso sustentável feito através do processo de concessão é um mecanismo seguro, robusto e inteligente e o Brasil precisa consolidá-lo". 

O início da parceria entre o Mapa e o BNDES começou em janeiro. Os dois órgãos assinaram contratos iniciais que envolvem oito florestas públicas federais para a prestação de serviços técnicos, com a reestruturação de editais de concessão.