Governo
Planalto busca saída honrosa para Eduardo Pazuello
Cadeira de ministro da Saúde é cobiçada por parlamentares do Centrão
Nathália Fruet
• Atualizado em
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O presidente Jair Bolsonaro já admite a assessores mais próximos e para parlamentares de confiança que, diante da crise da falta de oxigênio no Amazonas, a permanência do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ficou insustentável. O Planalto, no entanto, procura uma saída honrosa para o general.
Bolsonaro passou o mês de janeiro fazendo a defesa de Pazuello, que era interino e virou titular da pasta em setembro de 2020. No último mês, em vários momentos, o presidente disse que Pazuello tinha a total confiança dele e em menos de um mês levou o ministro da Saúde para duas transmissões ao vivo pela internet, as chamadas lives de quinta. Mas, diante da abertura de inquérito para apurar a conduta do ministro no caso do Amazonas, e da pressão de parlamentares por mudanças, Bolsonaro deve ceder.
O Ministério da Saúde está na mira de várias siglas do Centrão, principalmente do Progressistas. O nome mais ventilado é o do atual líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros, que comandou a pasta na gestão de Michel Temer. O presidente, no entanto, tem dito que quer um médico como titular da pasta, o que não é o caso de Barros.
Aliados do presidente dizem que ele não descarta a indicação de Antônio Barra Torres, atual diretor-presidente da Anvisa e aliado fiel de Bolsonaro. O nome de Barra Torres já chegou a ser cogitado na época que Luiz Mandetta deixou o ministério, em 2020, antes de Bolsonaro decidir-se por Nelson Teich. Barra Torres é médico e militar, combinação que agrada Bolsonaro. Se for nomeado, o Centrão terá que contentar-se com cargos de segundo e terceiro escalão.
O presidente Jair Bolsonaro também avisou aos aliados que não vai rifar Pazuello e demiti-lo sem encontrar uma nova função para o general. Como ministro, o militar cumpriu à risca todas as determinações do presidente da República.
Bolsonaro passou o mês de janeiro fazendo a defesa de Pazuello, que era interino e virou titular da pasta em setembro de 2020. No último mês, em vários momentos, o presidente disse que Pazuello tinha a total confiança dele e em menos de um mês levou o ministro da Saúde para duas transmissões ao vivo pela internet, as chamadas lives de quinta. Mas, diante da abertura de inquérito para apurar a conduta do ministro no caso do Amazonas, e da pressão de parlamentares por mudanças, Bolsonaro deve ceder.
O Ministério da Saúde está na mira de várias siglas do Centrão, principalmente do Progressistas. O nome mais ventilado é o do atual líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros, que comandou a pasta na gestão de Michel Temer. O presidente, no entanto, tem dito que quer um médico como titular da pasta, o que não é o caso de Barros.
Aliados do presidente dizem que ele não descarta a indicação de Antônio Barra Torres, atual diretor-presidente da Anvisa e aliado fiel de Bolsonaro. O nome de Barra Torres já chegou a ser cogitado na época que Luiz Mandetta deixou o ministério, em 2020, antes de Bolsonaro decidir-se por Nelson Teich. Barra Torres é médico e militar, combinação que agrada Bolsonaro. Se for nomeado, o Centrão terá que contentar-se com cargos de segundo e terceiro escalão.
O presidente Jair Bolsonaro também avisou aos aliados que não vai rifar Pazuello e demiti-lo sem encontrar uma nova função para o general. Como ministro, o militar cumpriu à risca todas as determinações do presidente da República.
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