Governo
'Não quer dizer que seja culpado', diz Bolsonaro sobre prisão de Crivella
Em entrevista exclusiva ao SBT, presidente comentou sobre acusações de corrupção de aliado político no Rio de Janeiro
Deivide Sacramento
• Atualizado em
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Em entrevista excluvisa ao SBT nesta quarta-feira (23 dez.), o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a prisão do prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), que teve seu apoio nas eleições municipais deste ano. "Eu apoiei vários candidatos pelo Brasil. Uns 20 candidatos a prefeito e uns 30, 40 candidatos a vereador. Se eles fazem algo de errado, pelo amor de Deus, querer me vincular a isso", disse o presidente em Joinville (Santa Catarina) onde passa férias . "Isso [a prisão] não quer dizer que ele [Crivella] seja culpado. O prefeito [Eduardo Paes] eleito lá tem dezenas de processos e está livre", continuou.
Bolsonaro atacou o Ministério Público do Rio de Janeiro, reponsável pelas acusações contra Crivella, e disse que o órgão age politicamente. "É histórico, e como o Crivella se coloca como inimigo da Rede Globo, é um alvo compensador para a Globo e o MP do Rio de Janeiro."
O presidente contou que durante a permanência no litoral catarinense passeou de moto, pescou e entrou na casa de moradores. "Não vi ninguém contra a minha presença, então, estou muito feliz", disse. "Foi o governo federal que evitou a catástrofe do desemprego aqui no Brasil por ocasião da pandemia tendo em vista o fechamento do comércio e aquela política insana do 'fica em casa, a economia a gente vê depois'", completou.
Bolsonaro voltou a defender o uso de cloroquina contra a Covid-19, apesar de não ter pronunciado o nome do medicamento que não teve comprovada a eficácia contra a infecção por coronavírus. "O tratamento precoce eu tomei, mais de 200 servidores que trabalham na Presidência também tomaram e ninguém sequer foi para o hospital." O presidente revelou que em abril, no início da pandemia causada pelo coronavírus, falou com embaixadores do Brasil na África que lhe falaram sobre o tratamento dado a pacientes que contraíram malária e Covid-19 ao mesmo tempo. "[O paciente] tomava hidroxicloroquina ou ivermectina e se curava", disse.
Em relação à vacinação contra o coronavírus, Bolsonaro voltou a defender a não obrigatoriedade da imunização, apesar do Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido que gestores podem adotar medidas restritivas contra quem não se vacinar. "Estou aguardando o primeiro governador a falar isso [medida coercitiva a quem não tomar vacina]", disse. "Isso [decisão do STF sobre a vacina] é o início do regime de exceção e eu tenho o dever moral em fazer a democracia e a liberdade do povo." O presidente também ressaltou que nos contratos assinados com o governo federal os laboratórios produtores de vacina mantêm cláusula que não se responsabilizam por efeitos colaterais indesejados. "A responsabilidade é tua de tomar essa vacina. Eu não vou tomar porque eu já estou imunizado."
O presidente também reafirmou planos do governo em aumentar os repasses do Bolsa Família em 2021, quando está previsto do fim do auxílio emergencial, o que ele chamou de "encruzilhada". "Vamos buscar recursos em algum lugar para aumentar isso aí. Não dá para continuar [o benefício] de R$ 190 que é muito pouco", disse.
Bolsonaro atacou o Ministério Público do Rio de Janeiro, reponsável pelas acusações contra Crivella, e disse que o órgão age politicamente. "É histórico, e como o Crivella se coloca como inimigo da Rede Globo, é um alvo compensador para a Globo e o MP do Rio de Janeiro."
O presidente contou que durante a permanência no litoral catarinense passeou de moto, pescou e entrou na casa de moradores. "Não vi ninguém contra a minha presença, então, estou muito feliz", disse. "Foi o governo federal que evitou a catástrofe do desemprego aqui no Brasil por ocasião da pandemia tendo em vista o fechamento do comércio e aquela política insana do 'fica em casa, a economia a gente vê depois'", completou.
Bolsonaro voltou a defender o uso de cloroquina contra a Covid-19, apesar de não ter pronunciado o nome do medicamento que não teve comprovada a eficácia contra a infecção por coronavírus. "O tratamento precoce eu tomei, mais de 200 servidores que trabalham na Presidência também tomaram e ninguém sequer foi para o hospital." O presidente revelou que em abril, no início da pandemia causada pelo coronavírus, falou com embaixadores do Brasil na África que lhe falaram sobre o tratamento dado a pacientes que contraíram malária e Covid-19 ao mesmo tempo. "[O paciente] tomava hidroxicloroquina ou ivermectina e se curava", disse.
Em relação à vacinação contra o coronavírus, Bolsonaro voltou a defender a não obrigatoriedade da imunização, apesar do Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido que gestores podem adotar medidas restritivas contra quem não se vacinar. "Estou aguardando o primeiro governador a falar isso [medida coercitiva a quem não tomar vacina]", disse. "Isso [decisão do STF sobre a vacina] é o início do regime de exceção e eu tenho o dever moral em fazer a democracia e a liberdade do povo." O presidente também ressaltou que nos contratos assinados com o governo federal os laboratórios produtores de vacina mantêm cláusula que não se responsabilizam por efeitos colaterais indesejados. "A responsabilidade é tua de tomar essa vacina. Eu não vou tomar porque eu já estou imunizado."
O presidente também reafirmou planos do governo em aumentar os repasses do Bolsa Família em 2021, quando está previsto do fim do auxílio emergencial, o que ele chamou de "encruzilhada". "Vamos buscar recursos em algum lugar para aumentar isso aí. Não dá para continuar [o benefício] de R$ 190 que é muito pouco", disse.
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