Bolsonaro abre mão de depoimento sobre interferência na PF
Presidente se manifestou por meio da AGU, que disse que a presença dele seria desnecessária, já que as acusações são infundadas
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O presidente Jair Bolsonaro decidiu abrir mão de se justificar sobre a susposta interferência que ele teria tido na Polícia Federal (PF).
A justificativa foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio da Advogacia-Geral da União (AGU).
A AGU informou à Corte que a presença do presidente não seria mais necessária porque a divulgação do vídeo da reunião ministerial na qual teria interferido na PF deixa claro que "as acusações são completamente infundadas". Em setembro, o então ministro Celso de Mello, que se aposentou, determinou que Bolsonaro prestasse depoimento presencialmente.
Bolsonaro foi acusado de interferir na PF pelo ex-ministro Sergio Moro. A denúncia culiminou na abertura de um inquérito no STF.
A decisão de Bolsonaro foi comunicada pela AGU ao relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes. Na petição, a AGU também propõe que a investigação seja enviada à PF para a elaboração do relatório final e lembrou que o prazo das apurações está chegando ao fim.
O inquérito investiga acusações feitas por Moro em abril deste ano, quando deixou o cargo de ministro da Justiça. Ele disse que Bolsonaro tentou interferir no comando da PF, um dos motivos pelo quais Moro pediu demissão.
Uma das provas sobre a suposta interferência seria a gravação de uma reunião ministerial do dia 22 de abril, que foi divulgada na íntegra.
A justificativa foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio da Advogacia-Geral da União (AGU).
A AGU informou à Corte que a presença do presidente não seria mais necessária porque a divulgação do vídeo da reunião ministerial na qual teria interferido na PF deixa claro que "as acusações são completamente infundadas". Em setembro, o então ministro Celso de Mello, que se aposentou, determinou que Bolsonaro prestasse depoimento presencialmente.
Bolsonaro foi acusado de interferir na PF pelo ex-ministro Sergio Moro. A denúncia culiminou na abertura de um inquérito no STF.
A decisão de Bolsonaro foi comunicada pela AGU ao relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes. Na petição, a AGU também propõe que a investigação seja enviada à PF para a elaboração do relatório final e lembrou que o prazo das apurações está chegando ao fim.
O inquérito investiga acusações feitas por Moro em abril deste ano, quando deixou o cargo de ministro da Justiça. Ele disse que Bolsonaro tentou interferir no comando da PF, um dos motivos pelo quais Moro pediu demissão.
Uma das provas sobre a suposta interferência seria a gravação de uma reunião ministerial do dia 22 de abril, que foi divulgada na íntegra.
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