Pandemia frustra expectativa de Bolsonaro com 7 de Setembro
Crise sanitária é obstáculo para que presidente faça aparições públicas em eventos promovidos pelas Forças Armadas até o final do ano
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por Gabriela Vinhal, Ricardo Chapola e Leonardo Cavalcanti
A pandemia de coronavírus vai impedir que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) volte a demonstrar influência entre militares e policiais durante a comemoração da Independência do Brasil nesta segunda-feira, na Esplanada dos Ministérios. Eventos como esse são considerados estratégicos para Bolsonaro, já que é uma forma de ele se aproximar das tropas e de apoiadores. A cerimônia de hoje será mais restrita e ocorrerá no Palácio do Alvorada, às 10h, com o hasteamento da bandeira e uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça.
Em 2019, ano em que Bolsonaro participou pela primeira vez do evento como presidente da República, o desfile em Brasília contou com a presença de 2 mil policiais e cerca de 3 mil integrantes das Forças Armadas. Por causa da pandemia que já matou mais de 125 mil pessoas no país, a cerimônia sofreu uma série de mudanças para evitar a aglomeração de pessoas. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) comunicou que montará esquema especial de controle do público.
Neste ano, a cerimônia não contará com o desfile cívico. No Alvorada, haverá o hasteamento da bandeira. A banda dos militares também vai tocar o Hino da Bandeira e o Hino da Independência do Brasil. A lista de autoridades também foi reduzida. A expectativa é de que apenas ministros do governo compareçam à solenidade. O Planalto, no entanto, não soube informar quem já confirmou presença. O SBT News procurou os diretores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para saber se eles vão participar da cerimônia, mas não recebeu nenhuma resposta até o fechamento desta reportagem. A agenda do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, confirma a presença do ministro no evento.
Depois que Bolsonaro parou de participar das manifestações em Brasília, o presidente voltou a intensificar visitas a eventos promovidos por militares. Pouco depois, ele foi obrigado a interromper essas agendas porque foi contaminado pela covid-19. Depois que se curou, Bolsonaro retomou esses movimentos e tinha a expectativa de participar de uma série de compromissos ao lado das Forças Armadas até o fim deste ano -- a começar pelo desfile de 7 de Setembro. Segundo apurou o SBT News, só a Aeronáutica tem a previsão de realizar 6 solenidades até dezembro de 2020, entre efemérides e cerimônias de formação de novos oficiais.
A decisão de cancelar o desfile cívico saiu no dia 5 de agosto. Nessa data, o Ministério da Defesa publicou uma portaria pedindo que os comandantes das Forças Armadas orientassem as tropas a não participar das solenidades por causa da pandemia de coronavírus. O ato, assinado pelo ministro Fernando Azevedo e publicado no Diário Oficial da União, cita também que é recomendável seguir as orientações das autoridades sanitárias para evitar o contágio pela covid-19.
A pandemia de coronavírus vai impedir que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) volte a demonstrar influência entre militares e policiais durante a comemoração da Independência do Brasil nesta segunda-feira, na Esplanada dos Ministérios. Eventos como esse são considerados estratégicos para Bolsonaro, já que é uma forma de ele se aproximar das tropas e de apoiadores. A cerimônia de hoje será mais restrita e ocorrerá no Palácio do Alvorada, às 10h, com o hasteamento da bandeira e uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça.
Em 2019, ano em que Bolsonaro participou pela primeira vez do evento como presidente da República, o desfile em Brasília contou com a presença de 2 mil policiais e cerca de 3 mil integrantes das Forças Armadas. Por causa da pandemia que já matou mais de 125 mil pessoas no país, a cerimônia sofreu uma série de mudanças para evitar a aglomeração de pessoas. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) comunicou que montará esquema especial de controle do público.
Neste ano, a cerimônia não contará com o desfile cívico. No Alvorada, haverá o hasteamento da bandeira. A banda dos militares também vai tocar o Hino da Bandeira e o Hino da Independência do Brasil. A lista de autoridades também foi reduzida. A expectativa é de que apenas ministros do governo compareçam à solenidade. O Planalto, no entanto, não soube informar quem já confirmou presença. O SBT News procurou os diretores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para saber se eles vão participar da cerimônia, mas não recebeu nenhuma resposta até o fechamento desta reportagem. A agenda do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, confirma a presença do ministro no evento.
Depois que Bolsonaro parou de participar das manifestações em Brasília, o presidente voltou a intensificar visitas a eventos promovidos por militares. Pouco depois, ele foi obrigado a interromper essas agendas porque foi contaminado pela covid-19. Depois que se curou, Bolsonaro retomou esses movimentos e tinha a expectativa de participar de uma série de compromissos ao lado das Forças Armadas até o fim deste ano -- a começar pelo desfile de 7 de Setembro. Segundo apurou o SBT News, só a Aeronáutica tem a previsão de realizar 6 solenidades até dezembro de 2020, entre efemérides e cerimônias de formação de novos oficiais.
A decisão de cancelar o desfile cívico saiu no dia 5 de agosto. Nessa data, o Ministério da Defesa publicou uma portaria pedindo que os comandantes das Forças Armadas orientassem as tropas a não participar das solenidades por causa da pandemia de coronavírus. O ato, assinado pelo ministro Fernando Azevedo e publicado no Diário Oficial da União, cita também que é recomendável seguir as orientações das autoridades sanitárias para evitar o contágio pela covid-19.
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