Tarcísio vai ouvir especialistas para "ver qual a melhor decisão" sobre câmeras
Candidato falou também sobre a indústria automobilística em São Paulo, em entrevista
O ex-ministro da Infraestrutura e candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reforçou nesta 3ª feira (18.out) que continua "crítico" à utilização das câmeras acopladas ao uniforme de policiais militares, mas que pode manter a medida, num eventual governo, dependendo do que especialistas lhe falarem sobre ela.
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"Eu tenho o meu ponto de vista sobre isso. Nós vamos conversar com os agentes de segurança pública, com os especialistas para ver qual é a melhor decisão em termo de política pública", pontuou. As declarações foram dadas em entrevista a jornalistas, em São Bernardo do Campo, após almoçar com empresários na cidade da Grande São Paulo.
Ainda na ocasião, questionado pelo SBT News sobre o que fazer para ativar a indústria automobilística no estado, Tarcísio disse que "o futuro da indústria automobilística brasileira está na questão do híbrido". "Eu acho que é o grande salto que a gente tem que dar. Assim como o Brasil revolucionou lá atrás com o etanol, o etanol vai nos ajudar novamente, só que agora com o híbrido, ou seja, com aqueles carros movidos a etanol e movidos a eletricidade a partir das células de combustível que vão tracionar o carro por hidrogênio e esse hidrogênio sendo gerado a partir do etanol. Então acho que essa é a base tecnológica, e a partir daí vamos trabalhar para que esse desenvolvimento seja o mais rápido possível e possa virar de fato investimento na indústria".
O político prometeu dar incentivos tributários, se eleito, para haver no estado linha de produção de veículos com esse tipo de tração. A reportagem perguntou ao candidato também como concorrer com o mercado internacional para que empresas automobilísticas venham para o território paulista. Segundo, para dar "um salto" na competitividade, é necessário realizar uma reforma tributária no Brasil. "Ela tem que ser uma prioridade, e a gente vai acionar as alavancas tributárias que estão ao alcance do estado", acrescentou.
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