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Eleições

Haddad liga Tarcísio a Bolsonaro e defende governo Lula em sabatina no SBT

Com ausência de adversário, que cancelou ida, petista ataca gestão do atual presidente

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O candidato a governador de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, afirmou que vai terminar obras não acabadas no estado e aproveitou para atacar seu adversário do segundo turno das eleições, Tarcísio de Freitas, e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). "Meu adversário Tarcísio de Freitas não investiu praticamente nada em São Paulo."

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O candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos), que havia confirmado presença no debate do SBT, cancelou sua ida, nesta semana. A emissora e o pool de veículos de imprensa -- CNN Brasil, Estadão/Eldorado, Veja, Terra e Nova BrasilFM -- fizeram uma entrevista com o candidato Haddad, conforme previsto nas regras do debate aprovadas pelas campanhas.

Haddad colou a imagem do adversário a Bolsonaro e falou, mais de uma vez que "São Paulo ficou literalmente em último lugar nos investimentos federais".

Sem Tarcísio presente, Haddad nacionalizou os temas, falando da política federal de concessões de rodovias, da política econômica, geração de empregos, mas aproveitou para fazer propostas, ao responder as perguntas feitas pelos jornalistas dos meios de comunicação que formaram o pool

"Lamentável ausência do meu adversário." Haddad, tanto no início da sabatina, como em suas considerações finais, criticou a ausência do adversário. Depois de aceitar o convite, concordar com as regras, Tarcísio decidiu não mais participar. Ele alegou necessidade de reajustar a agenda de compromissos devido ao curto período de tempo deste segundo turno.

debate
Haddad na bancada com mediador Carlos Nascimento | Divulgação/SBT

Propostas

O candidato do PT prometeu reduzir os preços dos pedágios, terminar obras inacabadas, reduzir impostos, criar uma controladoria no estado para coibir corrupção e governar sem o Centrão.

Na área de segurança, o ex-prefeito da capital paulista prometeu transformar a Polícia Civil em uma Polícia Federal. "Nós fortalecemos a Polícia Federal como nunca se fez", disse. "Vamos fazer isso também com a Polícia Civil de São Paulo, porque nós precisamos da investigação para desbaratar as quadrilhas", acrescentou. Haddad prometeu ainda criar uma Controladoria Geral do Estado, para coibir desvios no governo. 

O petista aproveitou os temas pedágios e obras em São Paulo para atacar Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, e o atual presidente. Ele garantiu que vai retomar obras -- mais de 500, segundo ele --, como a do Monotrilho, e renegociar os contratos de concessão de rodovias. Segundo ele, o atual governo "prorrogou contratos mantendo o mesmo valor". O petista ainda atacou Tarcísio atribuindo a ele a renegociação da concessão da rodovia Dutra. "Como ele é do Rio de Janeiro, ele fez uma licitação na Dutra que o pedágio só caiu no trecho do Rio, na época ele não pensava em ser candidato." 

Haddad prometeu ainda afastar os políticos do Centrão do governo. "A primeira medida que eu vou tomar é pedir para o Centrão sair do governo." Ele associou os partidos ao orçamento secreto do governo federal e criticou o adversário. "Eu fico atônito de ver que o meu adversário diz com todas as letras que a turma do Centrão vai vir aqui para São Paulo, inclusive com o orçamento secreto."

O ex-prefeito garantiu também que não vai privatizar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). "Meu adversário comete um grande erro de dizer que vai privatizar a Sabesp", afirmou o petista. "Privatizar a Sabesp só interessa à Faria Lima", segundo ele.

Assista à íntegra da entrevista: 

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