Aliados comentam lançamento da pré-candidatura de Lula e Alckmin
Randolfe Rodrigues (REDE-AP),avaliou o que ele chama de tentativa de intimidação da direita
Luciano Teixeira
A deputada federal Luiza Erundina (PSOL) defendeu uma aliança contra a direita e analisou o discurso do ex-presidente Lula (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) depois do lançamento da chapa em São Paulo.
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"Eles estão anunciando o que eles pretendem fazer com nosso país pros próximos anos, pra salvar a soberania nacional, salvar os direitos sociais, trabalhistas do nosso povo, salvar a dignidade da nação brasileira, salvar tudo aquilo que o povo brasileiro construiu ao longo dos séculos, das décadas, que está sendo destruído pela direita, que nós não podemos correr o risco de que eles assumam no momento o poder nesse país", disse Erundina.
"Depende de cada um e de cada um de vocês. Não depende apenas do Lula, não depende apenas de qualquer um de nós. Somos todos nós. E nós precisamos dessa vitória como nunca precisamos, não para nós mesmos, pro nosso país e pra democracia", completou a deputada.
Uma das principais preocupações do comitê de campanha é com a segurança de Lula e Alckmin nas eleições. O coordenador de campanha, senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), avaliou o que ele chama de tentativa de intimidação.
"Nós vamos tomar todos os cuidados necessários. Sobretudo porque o presidente Lula e o governador Alckmin estão diante de ameaças. Existe uma falange fascista em curso no país, mas nós não vamos nos intimidar. Essa militância que aqui está irá com muito amor no coração conversar com cada brasileiro. Nós não seremos intimidados pela truculência deles, não seremos intimidados pelas fake news deles. Aliás, a cada fake news nós iremos responder com verdade, nós vamos responder pra um Brasil que é necessário ser reconstruído", disse o senador.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), também vai ser um dos articuladores de campanha pelo PSB, partido do vice na chapa de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB), e comentou a união dos políticos.
"Hoje nós vivemos um ato muito expressivo, da celebração da união de vários partidos, sobretudo de movimentos sociais. E atuarei justamente aí, não só no Maranhão, mas também em outros estados, na condição de vice-presidente do partido socialista brasileiro, o PSB, que é o partido do Alckmin, ajudando a que haja além da mobilização dos políticos a mobilização da sociedade. Acho que hoje tanto o Lula quanto o Alckmin apontaram a direção correta, um programa amplo, que reúne paz, concórdia, tranquilidade, democracia e propostas", afirmou Dino.
"Ele (Alckmin) é uma figura política distinta do Lula e portanto eles têm papéis complementares. O Brasil é um país muito plural, muito diversificado e quanto mais a gente une o Brasil melhor para ter uma grande vitória eleitoral. Por isso o Alckmin complementa, vai ajudar a ouvir outros setores sociais e tenho certeza que vai ser um personagem fundamental para nossa caminhada a partir de hoje", analisou o governador.
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