TSE envia novo ofício pedindo acordo com Telegram durante campanhas
No texto, entidade propõe diálogo para discutir estratégias de combate à desinformação
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, enviou, na tarde de 4ª feira (9.mar), um novo ofício ao diretor-executivo do serviço de mensagens Telegram, Pavel Durov. Desta vez, o documento foi encaminhado ao escritório de advocacia que representa o aplicativo no país, localizado no Rio de Janeiro.
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Na correspondência, encaminhada via e-mail e também pelos Correios, o ministro solicita colaboração do aplicativo com o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação, criado pelo TSE para mitigar a disseminação de notícias falsas que comprometam a Justiça Eleitoral e a credibilidade das eleições brasileiras. Até o momento, 72 entidades já aderiram à iniciativa, como Facebook, Instagram, Whatsapp e Google.
Fachin também propôs a abertura de um canal de diálogo para discutir a adoção de estratégias conjuntas de cooperação voltadas ao combate das fake news envolvendo o processo eleitoral do Brasil. Segundo ele, a medida tem como objetivo "preservar a integridade dos pleitos por meio da identificação e do tratamento a comportamentos inautênticos".
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Em dezembro, o ministro Luís Roberto Barroso, então presidente do TSE, encaminhou o primeiro ofício a Pavel Durov solicitando uma reunião para debater possíveis formas de colaboração. Como o destinatário não foi encontrado, a carta, que havia sido endereçada à sede da empresa nos Emirados Árabes, retornou ao Brasil.
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