Bolsonaro volta a questionar segurança da urna eletrônica nas eleições
Em conversa com apoiadores, o presidente defendeu mais uma vez o uso de votos impressos
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Em conversa com apoiadores na manhã desta segunda-feira (16.nov), o presidente Jair Bolsonaro lançou dúvidas sobre a segurança do processo eleitoral brasileiro. Bolsonaro disse que desconhece outro país que use um sistema de apuração de votos como o brasileiro, e que o país tem que ter "um sistema de apuração que não deixe dúvidas" sobre o resultado.
"É só isso, tem que ser confiável e rápido. Não deixar margem para suposições. Agora, é um sistema que desconheço no mundo onde seja utilizado", declarou, se referindo às urnas eletrônicas.
De acordo com Bolsonaro, a população quer um sistema que assegure que o voto seja computado para o candidato certo. "Não sou eu quem fala, quem fala é o povo. Alguns falam sem ouvir o povo, sem sair de seus gabinetes. No meu caso, estou sempre ouvindo a população, e querem um sistema de apuração que possa demorar um pouco mais, não tem problema nenhum, mas que seja garantido que o voto que essa pessoa deu vá para aquela pessoa realmente, de fato", afirmou o presidente, que defendeu mais uma vez o uso de votos impressos.
Mais cedo, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que apesar da diferença em relação aos modelos utilizados por outros países, como os Estados Unidos, o processo eleitoral brasileiro "é muito bom", ao ser questionado sobre o uso das urnas eletrônicas. "São processos diferentes. Mas o nosso processo é um processo muito bom, sem dúvida nenhuma."
O Tribunal Superior Eleitoral tem reiterado a segurança das urnas eletrônicas. Neste domingo (15.nov), dia das eleições, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que a eleição digital eliminou o risco de fraude, e que a volta ao papel "não atende ao melhor interesse público".
Barroso lembrou que as urnas eletrônicas não são conectadas a redes externas e funcionam como sistemas isolados, o que as protege de ataques cibernéticos.
"É só isso, tem que ser confiável e rápido. Não deixar margem para suposições. Agora, é um sistema que desconheço no mundo onde seja utilizado", declarou, se referindo às urnas eletrônicas.
De acordo com Bolsonaro, a população quer um sistema que assegure que o voto seja computado para o candidato certo. "Não sou eu quem fala, quem fala é o povo. Alguns falam sem ouvir o povo, sem sair de seus gabinetes. No meu caso, estou sempre ouvindo a população, e querem um sistema de apuração que possa demorar um pouco mais, não tem problema nenhum, mas que seja garantido que o voto que essa pessoa deu vá para aquela pessoa realmente, de fato", afirmou o presidente, que defendeu mais uma vez o uso de votos impressos.
MOURÃO DIVERGE
Mais cedo, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que apesar da diferença em relação aos modelos utilizados por outros países, como os Estados Unidos, o processo eleitoral brasileiro "é muito bom", ao ser questionado sobre o uso das urnas eletrônicas. "São processos diferentes. Mas o nosso processo é um processo muito bom, sem dúvida nenhuma."
O Tribunal Superior Eleitoral tem reiterado a segurança das urnas eletrônicas. Neste domingo (15.nov), dia das eleições, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que a eleição digital eliminou o risco de fraude, e que a volta ao papel "não atende ao melhor interesse público".
Barroso lembrou que as urnas eletrônicas não são conectadas a redes externas e funcionam como sistemas isolados, o que as protege de ataques cibernéticos.
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