Tesouro Direto registra vendas de R$ 2,462 bilhões em novembro, segundo maior valor da história
Títulos vinculados à inflação têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta nos próximos meses e pela taxa de juros básica em 12,25% ao ano
SBT News
O Tesouro Nacional divulgou nesta quinta-feira (26) os resultados de novembro do Tesouro Direto, programa de investimento desenvolvido em parceria com a B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) para venda de títulos públicos federais a pessoas físicas. As vendas de títulos superaram os resgates em R$ 2,462 bilhões, sendo o segundo maior valor da série histórica, atrás apenas do recorde de outubro, quando as emissões líquidas de títulos atingiram R$ 2,528 bilhões.
Os títulos vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA) foram os mais procurados, correspondendo a 43,4% do total. Os papéis corrigidos pela Selic (taxa básica de juros) representaram 40,4% das vendas. A Selic está em 12,25% ao ano e pode ser chegar a 14,25% até março de 2025.
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No mês, 317.934 novos investidores se cadastraram, elevando o total para 30.553.287 participantes. Os investimentos de até R$ 5 mil corresponderam a 81,5% das 840.211 operações realizadas, com valor médio de R$ 6.859,84.
O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 150,8 bilhões, com aumento de 2,5% em relação ao mês anterior. Os investidores têm preferido títulos de curto prazo, com 73,3% das vendas em prazos de até cinco anos.
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A expectativa de alta da inflação e o atual patamar da Selic, em 12,25% ao ano, têm atraído investidores para esses papéis. Especialistas projetam que a taxa pode chegar a 14,25% até março de 2025.
O Tesouro Direto foi criado em 2002 com o objetivo de democratizar esse tipo de investimento.
*com informações da Agência Brasil