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Economia

Quase metade dos brasileiros acredita que empreender é o melhor caminho profissional, aponta pesquisa

Estudo revela que muitos trabalhadores buscam mais liberdade, renda e qualidade de vida

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Quase metade dos brasileiros sonham em empreender | Cido Coelho/SBT News/Imagem gerada por IA
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Sabe aquele sonho do trabalho com carteira assinada? Para muitos brasileiros, ele já não é mais o ideal. Uma pesquisa inédita obtida pelo SBT Brasil mostra que quase metade dos trabalhadores não considera o regime CLT como a melhor opção profissional.

Há dois anos, Thaís deixou o emprego no setor corporativo para empreender. Criou um produto, uma loja virtual e, mais recentemente, um quiosque com duas funcionárias. Para manter o negócio, Thais precisou investir muito tempo, dinheiro e dedicação. “Você precisa aprender tudo no detalhe, assumir responsabilidades que antes eram divididas com uma equipe. Isso exige muito estudo”, relata.

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A pesquisa “Tô no Trampo”, realizada pelo Instituto Badra, mostra que 42% dos brasileiros sonham em empreender, enquanto apenas 45% ainda veem o emprego com carteira assinada como meta. Segundo o analista de dados Maurício, três fatores explicam esse cenário: baixa remuneração, distância entre casa e trabalho, e jornadas longas que impedem outras fontes de renda.

Há dez anos, Adriana também escolheu empreender. Apaixonada por artesanato, transformou o hobby em profissão. “Consigo pagar os boletos e até guardar dinheiro. Antes acreditava na estabilidade da CLT, mas percebi que, muitas vezes, somos apenas um número na empresa.”

Saúde

A rotina puxada e a distância entre casa e trabalho afetaram a saúde de Joyce. “Não me via mais nesse ambiente. Decidi apostar no que gosto de fazer: pintar. E por que não transformar isso em um negócio?”, afirma. Hoje, ela pinta quadros e objetos para vender.

Adriana e Joyce fazem parte de um grupo de 19 empreendedoras que compartilham um espaço colaborativo em um shopping de São Paulo. Elas se revezam no atendimento, dividem experiências e ajudam umas às outras a crescer.

As participantes passaram por um curso e receberam orientação profissional. “A ideia é trabalhar de forma colaborativa para que todas ganhem juntas”, explica Lidiane Souza, gestora de projetos.

“Além de vender meus próprios produtos, vendo os de outras empreendedoras maravilhosas. Isso é o mais gratificante”, conclui Joyce.

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